A Redação
Goiânia - A jornalista Marli Brasil, uma das mais brilhantes profissionais de sua geração, foi homenageada, na terça-feira (13/8), com o diploma de reconhecimento pela luta em prol da criação do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Goiás e sua implantação, como integrante da primeira turma (1968-1971). O documento foi assinado pelos presidentes da Associação Goiana de Imprensa (AGI) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás e pela diretora da Faculdade de Informação e Comunicação da UFG, como parte das comemorações dos 50 anos de criação do Curso de Jornalismo da Federal e dos 45 anos de formatura da sua segunda turma (1969-1972).
O diploma foi entregue pelo presidente da AGI, Valterli Guedes, e pelo jornalista Jales Naves, que coordenou as comemorações dos 45 anos de formatura da segunda turma do Curso de Jornalismo da UFG, em 2017. Eles entregaram também um exemplar do livro “Contribuição à história da imprensa goiana”, do escritor José Lobo, cuja primeira edição circulou em 1949 e a segunda edição integrou essas comemorações. Presentes ao ato, ainda, os jornalistas Luiz Otávio Soares, da primeira turma do Curso de Jornalismo da UFG; e Cecília Aires, colega da Agência Goiana de Divulgação, do Cerne.
A homenageada
O interesse de Marli Brasil pelo Jornalismo surgiu de um hábito inconscientemente estimulado pela mãe, dona Ruth, ao não interferir na leitura das histórias em quadrinhos e não aceitar que cartas dirigidas ao pai, viajante, ficassem na mesmice. Na adolescência a opção pelas revistas passou para os livros. A partir daí, integrante da primeira turma do Curso de Jornalismo da UFG, construiu uma importante trajetória na imprensa goiana. Começou pela sucursal do “Correio Braziliense” que, sediada em Goiânia nos anos 70, mantinha o chamado Caderno Rosa, dedicado a assuntos de Goiás. Veio depois uma experiência na hoje extinta “Folha de Goiaz”.
Atendendo o convite do colega Jales Naves, que estava reformulando a equipe da Agência Goiana de Divulgação, foi para o Cerne, onde ficou até se aposentar, 38 anos depois. Passou também pelo jornal “O Popular”, no qual trabalhou por 17 anos. No final dos anos 1970 participou da mais importante experiência alternativa na área de comunicação: a Cooperativa dos Jornalistas de Goiás (Projornal), tendo sido a sua primeira presidente e responsável pela implantação da iniciativa. Ainda, por 12 anos, prestou assessoria parlamentar.