A Redação
Goiânia - Estudioso e pesquisador das questões socioambientais, o professor Altair Sales Barbosa lançou, na última quarta-feira (14/8), 'O livro da Terra'. O lançamento foi realizado no auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), em Goiânia. Nesse novo documento ele mostra as fragilidades "dos nossos biomas ante a fúria predadora de pessoas irresponsáveis e faz um alerta contra essa sanha devastadora que pode, em pouco tempo, transformar em cinzas o que levou bilhões de anos para se formar e embelezar: a Terra, nossa Mãe Gaia, como assim carinhosamente a chamavam os gregos, discípulos de Sócrates, Platão e Aristóteles”.
No lançamento, o professor doutor Antônio Teixeira Neto destacou que em cada uma das páginas do livro teve a sensação de estar sobrevoando os grandes biomas não só do Brasil, mas de todo o planeta.
“É como se fôssemos testemunhas não só de sua exuberante beleza, mas, sobretudo, dos perigos que o rondam todos os dias”, afirmou. Por esse lado, a obra ultrapassa o conteúdo de livro didático e se apresenta também como um minucioso manual de como realmente homem e natureza têm que se entender para evitar que tanto um quanto o outro desapareçam como seres em constante evolução e transformação.
Uso parcimonioso dos recursos
Dados de órgãos de pesquisas nacionais e internacionais revelam que o Brasil é o campeão mundial de desmatamento e de queimadas de seus principais biomas. “Queima-se tudo o que ainda está de pé: nossas matas amazônicas e, sobretudo, nosso cerrado, como se não houvesse outras práticas de uso dos recursos naturais e de produção agropecuária que não essas”, afirmou Teixeira Neto.
“O professor Altair Sales – o autêntico ‘Andarilho da Claridade’ (título de um dos seus importantes trabalhos sobre a arqueologia goiana) –, transmite também esperança quanto ao futuro do nosso planeta, ao aconselhar que, para trazer alegria e felicidade aos indivíduos humanos, o uso dos recursos renováveis e não renováveis tem que ser parcimonioso; caso contrário, adverte: enquanto planeta, o homem jamais destruirá a Terra, mas ele pode extinguir a vida do homo-sepiens-sapiens ao alterar ecossistemas e nichos ecológicos”, afirmou.
(Foto: Divulgação)
