Pecuarista Jeová Rodrigues Naves morre em Goiânia

 

Caçula de nove irmãos (Osvaldo, Naves. Rodrigo, Elvira, Cardoso, Cedro, Joaquim e Aristides) e natural de Corumbaíba (GO) era o único vivo. Casou-se com a prima Eleusa Naves Rodrigues, 87 anos, mineira de Araguari, filha de Antônio Cocota Naves e Delmira Naves de Faria. O casal teve dois filhos: Gilberto Rodrigues Naves e Emilze Rodrigues Naves, ambos corumbaibenses, quatro netos e um bisneto.

 

Naves sempre gostou do nome familiar, sendo filho de dois primos, José Rodrigues Naves e Alice Naves, e igualmente neto de Naves pelos dois lados, Balbina Cardoso Naves e Manoel Rodrigues Pereira (avós paternos), e João Messias Naves e Maria Custódia Naves (avós maternos). 

 

Jeová começou suas atividades rurais na parte que herdou dos pais, a Fazenda Saltador, em Corumbaíba, onde criou a família, e logo expandiu suas iniciativas, comprando e vendendo gado em Araguari. Só reduziu o seu ritmo depois que se mudou para Goiânia. Aposentou-se, deixando essa rotina para os filhos. Gilberto tinha atividades em Aragoiânia, que vendeu, e Emilze, que teve farmácia em área central de Goiânia, atualmente cuida de sua fazenda.

 

Filhos

Gilberto fez Edificações na Escola Técnica Federal de Goiás, em Goiânia, e tornou-se empresário. Num primeiro momento concentrou suas atividades comerciais em Aragoiânia, município vizinho à Capital goiana, como supermercado e posto de combustíveis; diante de assaltos e da insegurança nessa cidade, vendeu seus negócios e passou a investir na pecuária, como o pai.

 

Ele reside num condomínio fechado em Aparecida de Goiânia, é casado com Magna Alves Machado, empresária, e tem dois filhos, ambos goianienses, médicos e assinando Machado Naves: Gustavo é psiquiatra; e Lorena é dermatologista e nutróloga, casou-se em 2015 com o goianiense Vinícius Rios, médico cirurgião, ortopedista, especializado em coluna, eles moram em São Paulo e tem uma filha, Clara.

 

Professora de Português, graduada em Administração de Empresas e Letras, Emilze deixou o magistério para se dedicar, com o marido Braz Nunes, formado em Direito, à farmácia que tiveram no Setor Oeste. Foram 26 anos nessa área, que deixaram em função de problemas.

Em 1987 o casal começou a investir no meio rural, comprando pedaços de terras no município de Orizona, GO, que totalizaram 137 alqueires. Criaram gado, que Braz comercializava na região (Luziânia e Brasília) e estava entusiasmado com os negócios. Passavam grandes temporadas por lá. No início de outubro de 2011, ele sentiu dores nas costas, mas não se cuidou devidamente, achando que era uma gripe; quando procurou assistência médica os exames deram que estava com pneumonia, que atacou o pulmão. Hospitalizado, passou oito dias na UTI, e faleceu no dia 18.

 

São duas filhas, ambas assinando Naves Nunes: Verena, psicóloga, e Amanda, que em julho de 2016 ingressou no Curso de Medicina em Governador Valadares, MG, e depois conseguiu transferência para concluir o curso em Araguari.