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Polêmica

Padre que dirige Colégio Agostiniano de Goiânia é afastado do sacerdócio

Caso envolve controle de três escolas | 19.09.19 - 17:28 Padre que dirige Colégio Agostiniano de Goiânia é afastado do sacerdócio (Foto: Divulgação)
A Redação 
 
Goiânia - A Igreja Católica suspendeu o direito de oito padres exercerem o cargo no País. Eles estão no meio de uma polêmica envolvendo a direção de três colégios, um deles em Goiânia e dois em São Paulo. Com a decisão, os sacerdotes afastados não podem mais celebrar missas ou dar bênçãos. 
 
As escolas, controladas pela Sociedade Agostiniana de Educação e Assistência (Saea), contam com 9,3 mil alunos. Em Goiânia, a unidade no centro da disputa é o Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima. Eduardo Flauzino é o responsável pela unidade e é um dos que foram afastados do sacerdócio. 
 
Segundo matéria publicada pela Folha de S.Paulo, a disputa pelos colégios começou em 2013, quando era discutida a união de três entidades agostinianas. A união previa a formação da Província Agostiniana do Brasil e passaria a ser representante da Ordem Agostiniana no país. 
 
No mesmo ano, parte dos padres se separou do grupo por divergência sobre a forma como a unificação estava sendo feita. Em 2014, os padres que estavam no grupo alteraram o estatuto social da Saea, fato que foi considerado pela Província como "um golpe". 
 
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, entre as alterações estavam a possibilidade de inclusão de membros que não fazem parte da Ordem de Santo Agostinho ou mesmo da Igreja Católica.
 
No ano seguinte, a Província pediu para que os padres voltassem atrás com a alteração no estatuto, mas o pedido não foi atendido. A "desobediência", como foi definido pela Província, resultou no afastamento dos padres. 
 

Comentários

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  • 19.09.2019 19:13 Isabela B Arruda

    A pena não foi expulsão da igreja, i.e. excomunhão. As ordens foram suspensas, ou seja, não podem mais "atuar" como padres, não podem mais administrar os sacramentos. No entanto, continuam parte da igreja, o que não aconteceria no caso de uma expulsão/excomunhão. A manchete da materia, assim, leva ao erro.

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