(Foto: Giulyane Nogueira)
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Mônica Parreira
Goiânia - Uma turma do 9º ano do Colégio UNO Sales viveu uma experiência diferente na última quinta-feira (19/9). Desta vez a aula não foi lecionada entre quatro paredes, com quadro negro e professor à frente, mas em campo. Os 32 alunos estiveram na Agrofloresta do Parque Cultural Florata, que faz parte do projeto do Condomínio Florestal Florata. No local, aprenderam um pouco mais sobre o meio ambiente e conheceram plantas nativas do Cerrado.
Coordenadora do colégio, Ângela Maria José Ferreira contou que levar os alunos para um universo diferente, onde puderam “colocar a mão na massa”, foi inspirador. “Tínhamos aluno que não conhecia um pé de mamão. Durante a visita, eles tiveram contato com as plantas nativas, conheceram a história e todos ficaram entancados”, relatou. A partir dessa visita, a coordenadora se disse motivada a iniciar um projeto dentro do próprio colégio, envolvendo hortas ou plantas.
A estudante Marília Soares, de 15 anos, narrou a experiência. “Chegamos lá e aprendemos sobre plantas e frutos comestíveis, visitamos o canteiro, plantamos algumas mudas. Depois, fizemos trilha e conhecemos um jatobá centenário da região. Por último, explicaram sobre reflorestamento de nascentes e várias outras coisas.”
A aluna sonha em cursar Geografia. Por isso, afirmou, a visita à Agrofloresta do Parque Cultural Florata foi uma verdadeira aula. Também serviu para despertar a conscientização dela e dos colegas. “Nos ajudou a entender a causa do meio ambiente no geral. Achei muito importante, já que minha geração vai ter que ser muito ecologicamente correta [para preservar o Planeta]”, concluiu.
Sobre o Florata
Localizada na GO-462, próximo à saída para Nova Veneza, A Agrofloresta do Parque Cultural Florata surgiu com a missão de recuperar uma área de aproximadamente 8 mil metros quadrados. O terreno recebeu dezenas de mudas de espécies nativas, como caju-do-cerrado, mama-cadela, cereja-do-cerrado, murici, cagaita, jatobá, pequi, mangaba e baru.
A plantação adotou a técnica da agrofloresta, que tem entre os seus princípios o uso da policultura, a dispensa de defensivos agrícolas, e a poda como método para acelerar o crescimento das espécies. Desenvolvido no Brasil desde os anos 1980, o método pode ser replicado em pequenos espaços como sítios, chácaras e quintais. Ele gera a produção de alimentos junto com espécies arbóreas, maior nutrição e permeabilidade da terra, o crescimento mais rápido das espécies, sem o uso de defensivos agrícolas, entre outros benefícios.