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Assembleia Legislativa

Otávio Lage Filho: CPI dos Incentivos Fiscais retarda investimentos em Goiás

Empresário participou de reunião na comissão | 23.09.19 - 18:30 Otávio Lage Filho: CPI dos Incentivos Fiscais retarda investimentos em Goiás (Foto: Divulgação)
A Redação
 
Goiânia – O empresário Otávio Lage Filho, presidente do Grupo Jalles Machado e da Adial Goiás, ressaltou nesta segunda-feira (23/9) a preocupação com o ambiente para realização de investimentos em Goiás. Ele participou de reunião da CPI dos Incentivos Fiscais na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). 
 
“Algumas empresas já decidiram adiar investimentos em Goiás à espera da conclusão dos trabalhos desta comissão na Assembleia e os reflexos que eles terão na política de incentivos fiscais do Estado. Dados do próprio governo estadual, divulgados pela imprensa neste fim de semana, confirmam esta insegurança. Em Goiás estamos perdendo competitividade”, afirmou o empresário.
 
Segundo Otávio Lage, todos os incentivos fiscais foram realizados dentro da lei vigente e todo o processo é conduzido pelo governo do Estado. “Frisamos ainda que o cenário econômico continua desfavorável, inclusive para a atração de novos investimentos. Já acompanhamos o secretário Wilder Morais (Indústria e Comércio) tentar captar empresas para Goiás, mas não foi possível por conta do cenário desfavorável”, afirmou.
 
O presidente da Jalles Machado lembrou que o governo de Ronaldo Caiado prepara um novo programa de incentivos fiscais, chamado de Pro-Goiás, que promete ser menos burocrático e mais rápido na concessão de benefícios. De princípio, Otávio Lage Filho afirmou que os empresários são favoráveis ao projeto apresentado, mas ainda precisam conhecer os detalhes da proposta para ter uma avaliação final. 
 
Durante o seu depoimento na CPI, Otávio Lage Filho ainda contrapôs algumas informações do deputado e relator Humberto Aidar (MDB). Entre elas, a de que o ICMS pago pela Jalles Machado nos últimos cinco anos representaria apenas 2,3% do faturamento do grupo. “O imposto a recolher depende da produção anual, mas nos últimos cinco anos a nossa carga média foi de 7%”, disse o empresário. Segundo o deputado Aidar, os números foram encaminhados pela Secretaria da Economia e que ainda serão checados.
 

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