Yuri Lopes
Goiânia - O Facebook anunciou que retirou do ar vários anúncios da campanha de reeleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por promover símbolos nazistas e por propagar discurso de ódio, práticas que violam as diretrizes da rede social.
Uma das portagens mostram triângulo vermelho invertido, sinal que era utilizado no nazismo para indicar presos políticos em campos de concentração. Esta e outras publicações pagas traziam textos chamando os grupos antifascistas de “perigosas máfias formadas por grupos de extrema esquerda”.
“Nossas diretrizes proíbem o uso de símbolos banidos de grupos de ódio para identificar prisioneiros políticos sem o contexto que condene ou discuta seu uso”, declarou a representante do Facebook, Erin Marie Saltman, em postagem no Twitter.
A defesa da campanha de Trump afirmou ao The Washington Post que o símbolo faz parte da iconografia antifascista, o que não é verdade. Os movimentos contra o fascismo usam principalmente uma bandeira vermelha e preta e um círculo com três setas diagonais como símbolos.
Barrado
No final de maio, o Twitter marcou duas postagens de Donald Trump na rede social alertando os seguidores do presidente que as informações eram mentirosas. A atitude fez com que o presidente dos Estados Unidos ameaçasse monitorar as redes sociais. “Vamos regulamentá-las severamente, ou fechá-las.”, disse Trump.
O Snapchat anunciou no início de junho que não vai promover o perfil de Trump na rede social, que não será excluído e ficará disponível a todos que buscarem pelo perfil. Em comunicado, o Snapchat explicou que a decisão foi tomada para “não amplificar vozes de incitam violência e injustiça racial”.
(Foto: reprodução/Twitter)
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