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árvore genealógica

Levantamento completa dados sobre família do senador Abilon de Souza Naves

Trabalho já dura 20 anos | 22.06.20 - 17:23 Levantamento completa dados sobre família do senador Abilon de Souza Naves Abilon de Souza Naves e família, 1959. (Foto: álbum de família e paranáportal)
Jales Naves
Especial para o jornal A Redação

Goiânia - A família Naves tem realizado, nos últimos 20 anos, um importante trabalho de levantamento de dados, para conhecer os pioneiros, traçar sua trajetória e organizar a sua árvore genealógica. É uma iniciativa que se amplia a cada nova descoberta de documentos e de informações dos mais antigos, dando uma nova dimensão ao projeto, de construção da história da família, que se originou em Portugal e está completando 370 anos de Brasil. O primeiro a vir para o país foi João de Almeida Naves, natural da Vila de Algodres da Serra da Estrela, Bispado de Viseu, que chegou possivelmente em 1650, em São Paulo, casou-se em 1653 com a paulistana Maria da Silva Leite, filha de João Nunes da Silva e Úrsula Pedroso, e os dois formaram a descendência já conhecida.
 
Principal pesquisador da área, inclusive tendo elaborado a árvore genealógica da família, com 13 gerações seguidas, o economista Nilson Naves completou hoje os dados sobre o senador Abilon de Souza Naves, mineiro de Uberaba, onde nasceu no dia 23 de setembro de 1905, e fez carreira política no Paraná, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que presidiu. Conforme o levantamento, a mulher dele, Antônia Colombini, é paulista de Araras, de 1910, filha de Frederico Colombini, italiano de Modena, e Emília Cosentini, também natural de Araras. Abilon e Antônia tiveram três filhos, todos assinando Souza Naves: Marcos, nascido em Curitiba, em 1945; Elizabeth e Beatriz, ambas nascidas em São Paulo, SP, sendo que a caçula tinha sete anos quando ele faleceu, aos 54 anos.
 
Senador da República pelo Paraná, eleito com maioria consagradora em 3 de outubro de 1958, e favorito para o Governo do Estado no pleito que seria realizado em 1960, Abilon participava de jantar que os amigos e correligionários lhe ofereciam, mas não pôde usufruir desse evento. Depois de um emocionado discurso de agradecimento, na noite de 12 de dezembro de 1959, na Sociedade Morgenau, em Curitiba, sofreu um colapso cardíaco e não resistiu, falecendo. Ele ocupou os cargos de Secretário do Trabalho e Assistência Social, no governo Bento Munhoz da Rocha Neto, daquele Estado; Presidente da Caixa Econômica Federal no Paraná; Presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), na última gestão de Getúlio Vargas; e diretor da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (CREAI) do Banco do Brasil, no período presidencial de Juscelino Kubitschek de Oliveira.
 
 

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