A Redação
Goiânia - O Lide Goiás promoveu nesta terça-feira um evento digital para seus associados com o tema: "Investimentos alternativos: o universo da cannabis medicinal". Eduardo Sampaio, consultor de multinacionais e investidor nessa área foi o palestrante. A regulamentação de produtos à base de maconha no Brasil foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado e prevê que produtos feitos com cannabis para uso medicinal podem ser vendidos em farmácias, mediante prescrição médica, e ficam sujeitos à fiscalização da agência.
“O cultivo da planta em território brasileiro segue proibido. Uma tendência é que as empresas de cannabis acabem se associando com a indústria farmacêutica, aproveitando sua estrutura de distribuição” disse. Segundo Eduardo, no Brasil, o uso é principalmente para tratamento de pessoas com autismo, Parkinson e mal de Alzheimer.
Bom momento para empreender
Eduardo Sampaio ressaltou que este é um momento positivo para empreender no segmento de produção da cannabis medicinal no Brasil. Um mercado estimado em R$ 4 bilhões. Na opinião dele, hoje, é melhor investir em cannabis medicinal aqui do que nos Estados Unidos e Canadá.
Os fabricantes que optarem por importar o substrato da cannabis para fabricação do produto deverão comprar matéria-prima estrangeira semielaborada, e não da planta ou parte dela. Existem hoje apenas dois medicamentos autorizados pelo governo brasileiro. Sampaio comentou ainda que existe um mercado futuro, que ainda dependerá de regulamentação do governo, que é o da produção de cosméticos usando a cannabis como matéria-prima.
(Foto: divulgação)
