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Após sete meses fechado

Com cautela, público aproveita dia de sol para visitar Zoológico de Goiânia

AR esteve no local para entender nova rotina | 15.10.20 - 19:04 Com cautela, público aproveita dia de sol para visitar Zoológico de Goiânia (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
Théo Mariano
 
Goiânia - No topo de uma árvore, poucos metros à frente do portal do Zoológico de Goiânia, no Setor Oeste, duas araras se bicavam. Essa era uma das primeiras cenas vistas por visitantes mascarados que chegavam ao parque na tarde desta quinta-feira (15/10), um dia após a reabertura do espaço, que ficou sete meses fechado em razão da pandemia do novo coronavírus. O jornal A Redação visitou hoje (15) o Zoo Gyn para entender a nova rotina do local, que agora só receberá o máximo de dois mil visitantes por dia. Pelo menos por enquanto. 
 


Entrada do Zoo Gyn / (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
 
Em uma mão estava o álcool em gel, na outra, o bilhete para entrada no Zoológico. Assim via-se a maioria dos visitantes. A grande maioria das pessoas também busca sombra, uma forma de tentar amenizar o calor intenso registrado em Goiânia na tarde desta quinta. O termômetro marcava 34ºC por volta das 15 horas, mas a sensação térmica parecia de mais, mesmo com tanto verde ao redor. 

Para a visitante Victória Nathália, de 23 anos, a reabertura do Zoológico “foi positiva”. Ela contou, em entrevista ao AR, que não costumava ir ao parque, mas adotou a alternativa nesta pandemia, mesmo sendo momento em que tem “evitado” sair de casa. “Achei a estrutura bem organizada”, avaliou.


Visitantes observando recintos do Zoo Gyn / (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
 
Comerciante no Zoo Gyn, Wender da Silva, 33 anos, enfatizou que a retomada das atividades no local era “necessária”. “Ainda acho que estamos prejudicados pelo fato do Zoológico não estar totalmente aberto. A área do hipopótamo, por exemplo está fechada. Também acredito que a divulgação foi pouca”, comentou. Para ele, havia “pouca gente” no parque nesta quinta, mas se mostra otimista. "Acho que no fim de semana vai dar uma melhorada", disse ao destacar a expetativa por mais visitantes. 
 
“Os protocolos estão funcionando normalmente, como em qualquer outro estabelecimento que esteja aberto”, relatou Wender. Segundo o comerciante, que vende algodão doce no Zoo Gyn, os trabalhaodres que comercializam alimentos ou outros objetos no interior do parque receberam orientações da Agência Municipal de Turismo, Lazer e Eventos (Agetul). “Nos repassaram cuidados a serem tomados, como uso de máscara, luvas, álcool gel e reforçaram também a necessidade do distanciamento”, completou.

Entre os protocolos de segurança adotados no Zoo está a troca de bebedouros, que eram por pressão e agora são no modelo de  purificadores, evitando qualquer tipo de contato direto das mãos ou da boca com a saída da água.
 


Crianças comendo algodão doce acompanhadas por adultos no Zoo Gyn / (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)

Além da área dos hipopótamos, o Museu de Zoologia segue fechado. Segundo a Agetul, não há previsão para reabertura dos dois ambientes.
 
Os desafios do uso da máscara
Durante a visita ao Zoo, a equipe do AR flagrou alguns visitantes que passeavam pelo local sem máscara. No parque, todavia, estão espalhadas placas cobrando o uso do acssório, que é obrigatório em todo o Estado como medida de segurança contra o novo coronavírus. Segundo a Agetul, se for “detectado que algum visitante esteja sem a máscara, os monitores são orientados a pedir que o visitante coloque a máscara e permaneça com a mesma dentro do parque.”
 
“Caso o visitante se recuse a utilizar a máscara, os monitores têm a orientação para pedirem ajuda à GCM [Guarda Civil Metropolitana], que solicitará ao visitante que utilize a máscara. Em caso de recusa, o mesmo será convidado a se retirar do parque, visando, assim, o cumprimento de todas as normas de segurança para o funcionamento do parque”, disse a Agetul por meio de nota. 
 
A nova casa do Urso Robinho
Quem esteve no Zoo após sua reabertura teve a oportunidade de ver o urso Robinho em sua nova morada. É que o animal, que vive em Goiânia há cerca de 17 anos, está de casa nova, agora mais ampla e climatizada. Sempre atento às movimentações, ele não tirou os olhos da equipe do AR enquanto era fotografado. 


Urso pardo Robinho em seu recinto no Zoo Gyn / (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
 
De longe, olhava parado, enquanto jogava terra sobre suas patas traseiras, numa aparente tentativa de refrescar o corpo. O animal então se moveu no mesmo instante em que uma família se aproximou de sua jaula. “Parece fofinho… mas nem tanto”, observou o garotinho ao relatar a seus pais o tamanho do urso.
 
O novo recinto de Robinho possui espaço de 680 metros quadrados, com piscina de 10 mil litros e um ar-condicionado. A transferência ocorreu após um processo na Justiça que pedia a retirada do animal do Zoo Gyn para que ele fosse viver em um santuário no Estado de São Paulo.


Urso Robinho em seu novo recinto no Zoo Gyn / (Foto: Letícia Coqueiro/A Redação)
 
Capacitação para retomada
Gestora do Zoológico, a Agência Municipal de Turismo, Lazer e Eventos (Agetul) realizou treinamento com os colaboradores do Zoo para garantir maior segurança na retomada das atividades. Segundo o órgão, a capacitação durou mais de 40 horas.
 


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