A Redação
Goiânia - A Justiça de Goiás acatou, na quinta-feira (10/12), a denúncia oferecida Ministério Público de Goiás (MP-GO) no âmbito da Operação Vendilhões. Com isso, o padre Robson de Oliveira Pereira e outras 17 pessoas se tornam réus no processo que apura crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação indébita.
De acordo com a denúncia, acatada pela juíza Placidina Pires, investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontaram fortes indícios a respeito da existência de uma organização criminosa em atuação nas cidades de Goiânia, Trindade e outros municípios goianos, voltada para a prática dos crimes dentro das Associações Filho de Pai Eterno (Afipes).
Segundo a denúncia, o líder do suposto grupo criminoso possivelmente seria o padre Robson que, no ano de 2004, organizou a criação da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), inicialmente com o propósito de expandir e divulgar o trabalho evangelização da Igreja Católica, mais precisamente, do Divino Pai Eterno. O religioso nega as acusações.