A Redação
Goiânia – O Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) pode servir de modelo para o Amazonas. A unidade de saúde possui duas usinas de oxige?nio pro?prias e, com isso, tem autonomia do insumo. A Defesa Civil do Amazonas ja? procurou o Hugo, para obter informações sobre como implementar o mesmo tipo de serviço e tentar sanar os problemas de desabastecimento, principalmente, em Manaus.
O diretor administrativo do Hugo, Luciano Fingergut, ficou a cargo de informar sobre a instalac?a?o, capacidade e autonomia de consumo. “A sua colaboração e? de grande norte para nossa equipe do Comitê? de Crise”, agradeceu o sargento Hipólito, componente da Defesa Civil do Amazonas. Ele faz parte do grupo que gerencia a crise pelo desabastecimento de oxigênio naquele Estado.
“O Hugo tem autonomia de 60 metros cúbicos de oxigênio por hora, o que significa uma produção maior do que consumimos, para ter uma folga de contingência e não haver o risco de faltar. Eles nos procuraram ha? uma semana e estamos repassando todas as informações. A intenção e? saber como esse tipo de usina e? feito, qual o investimento, a autonomia e quanto tempo demora para a instalação e funcionamento pleno”, explicou o diretor Luciano Fingergut.
A engenheira clínica do Hugo, Ludimila Fernandes, explicou o funcionamento das usinas. “Elas captam o ar atmosfe?rico, esse que respiramos, trata-o e transforma em comprimido medicinal. So? enta?o, separa o oxige?nio com concentrac?a?o de 95%, ale?m do indicado pela legislac?a?o, que e? de 92%”.