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EDUCAÇÃO

Com novo corte de 18,2%, reitor afirma que UFG pode parar de funcionar

Universidade realiza assembleia universitária | 09.03.21 - 20:51 Com novo corte de 18,2%, reitor afirma que UFG pode parar de funcionar (Foto: Reprodução/Adufg-Sindicato)A Redação
 
Goiânia – A Universidade Federal de Goiás (UFG) convocou para às 15h desta quarta-feira (10/3) uma assembleia universitária sobre o corte de 18,2% no orçamento para 2021, a redução de bolsas e o possível fechamento da instituição. Foram convocados professores, técnico-administrativos e estudantes. A transmissão será realizada pelo YouTube
 
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021 apresenta um corte de 18,2% no orçamento discricionário da universidade, em relação a 2020. Além disso, a análise e aprovação do PLOA está atrasado, o que deixa a UFG em uma situação crítica: ela tem recebido mensalmente apenas o equivalente a 2,2% do orçamento anual previsto.

De acordo com nota publicada no site da Pró-reitoria de Administração e Finanças da UFG (Proad), esse valor corresponde à liberação de 1/18 por mês de 40% do total do recurso previsto no PLOA, isso porque 60% do recurso das universidades e instituto foram definidos no projeto como programações condicionadas à aprovação legislativa, ou seja, dependem ao longo do ano de aprovação pelo Congresso.
 
O reitor da UFG, Edward Madureira, afirma que a situação da instituição é dramática. Ele ressalta que a universidade está se desdobrando e fazendo o possível para atender à população e manter suas atividades em funcionamento, para não desamparar as pessoas.

"A UFG está ameaçadíssima com a previsão de orçamento. São dois problemas gravíssimos. O primeiro é o repasse mensal que não corresponde a um quarto da nossa despesa mensal. Imagine você, chegando no início do mês na sua casa e recebendo apenas 25% do seu salário, ao invés de recebê-lo integralmente. É isso o que acontece com a UFG mensalmente, em relação aos repasses”, compara Edward, “isso é gravíssimo".
 
O reitor afirma que o corte previsto pode impedir o funcionamento da UFG. “Essas restrições irão acontecer em todas as áreas, caso a gente não reverta esse orçamento", alerta Edward, "o Congresso Nacional está votando agora [a votação está prevista para a semana de 23 de março de 2021] e é preciso recompor o orçamento das universidades federais, sob pena dessas universidades não conseguirem funcionar a contento nesse ano de 2021, que já se anuncia um ano tão ou mais difícil que 2020 para todos nós".
 


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