Jales Naves
*Especial para A Redação
Goiânia - Mineira de Tupaciguara, onde nasceu em 13 de novembro de 1957, e segunda dos sete filhos dos também mineiros Longino Vieira Naves e Maria da Conceição Vieira, Marilda Naves Veloso tornou-se goiana ainda criança, ao acompanhar a família em suas andanças por Goiás. Morou primeiro em Itumbiara, onde o pai comprou uma fazenda e trabalhou por um tempo; depois, Turvelândia, Acreúna e Goiânia, fixando-se na capital, como empresária da área de alimentos, por 22 anos. Em 2020 ela contraiu o coronavirus, passou por tratamento e voltou para casa; nos últimos dias teve agravada uma fibrose pulmonar, quando passou a sentir muita falta de ar, e não resistiu, falecendo na manhã desta segunda-feira, dia 22. O corpo foi sepultado no final da tarde no cemitério Parque Memorial, em Goiânia.
Marilda trabalhava desde os 12 anos. Com a família instalada em Acreúna, montou uma loja de roupas, que conciliava com a função de professora, no Colégio Estadual ‘Domingos Alves Pereira’, e um emprego numa repartição do Estado. Casou-se com Valdemir da Silva Ferreira (Dirso), de Paraúna, onde tinha fazenda para a criação de gado, e eles tiveram três filhos, todos registrados em Rio Verde e assinando Naves Ferreira: Alessandro, de 1977, biólogo; Jean Carlos, de 1980, enfermeiro e professor universitário em Brasília; e Valéria, de 1982, fisioterapeuta.
Em Acreúna o casal teve uma lanchonete por 19 anos. Depois, a família se mudou para Goiânia, onde Marilda, formada em Pedagogia e depois em Gastronomia, pela Faculdade Cambury, manteve o restaurante Sal da Terra, no Setor Universitário. Dirso faleceu em 2015.