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Vítimas seriam enviadas para o exterior | 03.05.21 - 21:52
(Foto: Reprodução)A Redação
Goiânia – Um novo desdobramento da Operação Harem BR, da Polícia Federal (PF), que investiga um esquema de tráfico internacional de mulheres, aponta que a organizadora do Miss Goiás, Fátima Abranches, é suspeita de aliciar jovens modelos goianas para a quadrilha.
A polícia teria obtido gravações em que a suspeita conversa com Rodrigo Cotait, apontado como chefe da quadrilha. A suspeita chegou a ser presa na última terça-feira (27/4), quando a operação foi deflagrada, mas ela conseguiu autorização para responder ao processo em liberdade.
Nas gravações, os suspeitos negociam mulheres e valores para serem enviadas para fora do país. A Operação Harem BR cumpriu mandados de prisão em Goiânia, São Paulo, Foz do Iguaçu (PR), Rondonópolis (MT), Venâncio Aires e Lauro de Freitas (BA).
O jornal A Redação não conseguiu fazer contato com a equipe do Miss Goiás nem com a defesa de Fátima Abranches. O espaço está aberto para a manifestação.
Em nota à TV Anhanguera, a defesa de Fátima disse estar perplexa e que só vai se manifestar após o fim das investigações. Em nota à TV Globo, a defesa de Cotait disse que ele foi vítima de uma injustiça.
Celebridade
Em outro desdobramento da operação a nível nacional, a modelo Núbia Oliiver, segundo reportagem do SBT News, se tornou uma das pessoas investigadas por envolvimento no esquema.
A polícia teria obtido mensagens entra a modelo e Cotait em que ela envia fotos de outras mulheres e as agenciava em troca de comissão.