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Goiânia – Os quatro acusados de envolvimento no assassinato dos advogados Frank Alessandro Carvalhaes de Assis e Marcus Aprigio Chaves, em outubro do ano passado, irão a júri popular. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (04/8) pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida, que também manteve a prisão preventiva de três dos envolvidos.
Os acusados são Nei Castelli, fazendeiro apontado como mandante; Pedro Henrique Martins Soares, suspeito de executar o crime; e os facilitadores Cosme Lompa Tavares e Hélica Ribeiro Gomes.
Segundo a denúncia, os advogados tiveram a morte encomendada por Castelli após vencerem uma causa de reintegração de posse contra o fazendeiro, em 2019, no valor de R$ 4,6 milhões.
O crime foi cometido no dia 28 de outubro de 2020, quando os Pedro Henrique e o comparsa Jaberson Gomes executaram a dupla de advogados no escritório dos dois, no Setor Aeroporto. O valor do “serviço” seria de R$ 100 mil caso eles conseguissem escapar e R$ 500 mil caso fossem presos.
Após a execução, Pedro Henrique foi preso e Jaberson morreu em confronto com policiais enquanto fugia, no Tocantins. O julgamento ainda não tem data para ocorrer.