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Arquiteto aposentado constrói maquete da estação ferroviária de Goiânia

Reprodução é homenagem aos 88 anos da capital | 22.10.21 - 21:40 Arquiteto aposentado constrói maquete da estação ferroviária de Goiânia (Foto: Teth Musse)
A Redação

Goiânia -
O arquiteto aposentado, Nicolau Calil Musse, de 77 anos, construiu uma maquete da estação ferroviária de Goiânia. A reprodução é em homenagem aos 88 anos da capital goiana, celebrados no próximo domingo (24/10).  Ele tem como hobby o ferromodelismo, onde recria no seu ateliê, há cinco anos, lembranças dos tempos em que era criança com as locomotivas e estradas de ferro.

Nicolau Calil Musse, 77 anos, é filho de imigrantes libaneses, nascido na cidade Guaxupé (MG), em 1944. Mudou-se para Goiânia aos 23 anos, em 1967, e se formou alguns anos depois em Arquitetura pela então Faculdade Católica de Goiás. Trabalhou durante 16 anos no antigo IPLAN, da Prefeitura de Goiânia, e seis anos na Secretaria Municipal de Governo.

“Há muitos anos eu construo a maquete, que inclusive tem os movimentos reais dos trens, que percorrem os trilhos. Então, pelo aniversário de Goiânia, eu construí outra especialmente dedicada à Antiga Estação Ferroviária. A escolhi por ser um patrimônio tombado pelo IPHAN e uma das mais importantes representações da Art Déco em Goiânia. Foram 30 dias de produção e ela está aí prontinha”, afirma Nicolau.

Ele conta que a ideia da maquete da Estação Ferroviária surgiu para agregar força na criação de uma Associação Goiana de Ferromodelismo, que pretende contar a história das estradas de ferro goianas. “É o meu desejo e de mais alguns com o mesmo hobby. Após apresentação da maquete ao secretário municipal de Cultura, Zander Fábio; e ao diretor técnico do Museu Frei Confaloni, Danilo Gomes, surgiu a oportunidade de expô-la na antiga Estação Ferroviária, como uma homenagem de um arquiteto ferromodelista tão bem acolhido por esta terra. Farei com o maior prazer”, comenta.
 
O ferromodelista afirma que o processo criativo passa desde a concepção do espaço e pesquisa por imagens, fotografias físicas do espaço a ser executado, estudo das plantas arquitetônicas disponíveis até a elaboração de projetos no computador para corte e montagem da maquete. “É um trabalho minucioso de arte e arquitetura que encanta a mim e a todos. O maior desafio foi descobrir como fazer as esquadrias (portas e janelas) que acabaram sendo impressas em papel vegetal. Utilizei de madeira, papéis com texturas impressas imitando as originais, impressões em 3D e tintas variadas para acabamento. Tudo junto e no fim sempre dá certo. É a minha paixão pela cidade materializada”.
 
“Uma verdadeira obra de arte! Me encantei com a história de vida e com a arte produzida pelo Nicolau. Temos um grande artista e uma obra linda. Fui à casa dele e vi de perto cada detalhe da maquete. Goiânia merece e ele também merece nosso reconhecimento pela bela homenagem oferecida nos 88 anos da nossa cidade. Em breve a maquete estará exposta no Museu Frei Confoni, na Estação. Sobre a Associação, vamos juntos lutar pela criação”, afirma o secretário Zander Fábio.


 (Foto: Teth Musse)
 
 
 


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