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Ensino Superior

Adufg divulga nota de apoio à posse de Angelita de Lima como reitora da UFG

Sindicato reitera "indignação" com Bolsonaro | 13.01.22 - 17:34 Adufg divulga nota de apoio à posse de Angelita de Lima como reitora da UFG (Foto: Divulgação)

A Redação

Goiânia - A diretoria do Adufg-Sindicato divulgou, nesta quinta-feira (13/1), uma nota de apoio à posse da professora Angelita Pereira de Lima como reitora da Universidade Federal de Goiás.

"Mantemos nossa indignação contra a intervenção de Bolsonaro, mas entendemos que, se a professora recusar o cargo, o governo pode nomear um interventor", diz trecho do texto.

Para a diretoria da entidade, Angelita é uma docente "séria e respeitada pela comunidade acadêmica, que contará com apoio irrestrito da categoria". Confira, abaixo, a íntegra do posicionamento do sindicato.
 
Nota de apoio:
 
"A diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) informa que apoia a posse da professora Angelita Pereira de Lima como reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG). A entidade mantém sua indignação contra a intervenção do presidente Jair Bolsonaro na nomeação da nova reitora, mas acredita que, se ela recusasse o cargo, um interventor alinhado às ideias bolsonaristas poderia ser indicado, o que contraria totalmente os princípios de qualquer instituição de ensino pautada pelos princípios do ensino público, gratuito e de qualidade. Portanto, a docente contará com o apoio irrestrito do sindicato.
 
Angelita Pereira de Lima é uma docente séria e respeitada por toda a comunidade acadêmica da UFG, que acabou encurralada por uma tentativa do presidente em causar instabilidade política dentro da universidade. Sua missão, agora, é conduzir a instituição de ensino e, para isso, ela contará com o apoio irrestrito da categoria.
 
O Adufg-Sindicato reitera, ainda, seu total repúdio ao governo Bolsonaro e lembra que o processo de escolha da professora Sandramara Matias Chaves guardou absoluta harmonia com as normas legais e regimentais aplicáveis. Sua escolha recebeu parecer técnico favorável no próprio Ministério da Educação (MEC) e teve apoio e reconhecimento de diferentes representações sociais e políticas do Estado de Goiás. Até mesmo candidatos que se submeteram à consulta à comunidade endossaram o processo democrático.
 
Para a diretoria do Adufg, Bolsonaro desrespeito a escolha da comunidade acadêmica da mesma forma que desrespeita o povo brasileiro diariamente, com sua política desastrosa em áreas, como educação, saúde, economia, ciência e meio ambiente. A intervenção do presidente é um retrocesso feito por um governo autoritário que quer colocar em risco a estabilidade do ambiente universitário."

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