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Enel Goiás é a 3ª pior concessionária de energia elétrica do Brasil

Empresa ocupa 27º lugar no ranking da Aneel | 29.03.22 - 23:55 Enel Goiás é a 3ª pior concessionária de energia elétrica do Brasil (Foto: Divulgação)
A Redação

Goiânia - 
A Enel Distribuição Goiás está, mais uma vez, classificada entre as piores concessionárias de energia elétrica do Brasil. É o que aponta um levantamento feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A pesquisa mostra que a empresa teve o terceiro pior desempenho entre 29 companhias de grande porte avaliadas em 2021.
 
A empresa teve a mesma classificação da antiga Celg Distribuição (Celg D) em 2020. No entanto, houve uma piora no indicador de duração das interrupções. Goiás ficou sem energia em média 18,75 horas em 2021, ante 16,48 horas no ano anterior. O limite estabelecido pela Aneel é de 12,58 horas. 
 
O cálculo da Aneel mostra que o fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por cerca de por 99,86%, na média nacional,  com 11,84 horas no escuro, em 2021. Uma diferença de mais de seis horas em comparação com a concessão do grupo italiano em Goiás.
 


 
A classificação é elaborada com base no Desempenho Global de Continuidade (DGC). Se forma a partir da comparação dos valores apurados anualmente tanto para a duração das interrupções (DEC) quanto para a frequência em que elas ocorrem (FEC) em relação aos limites estabelecidos, conforme a agência. 
 
Melhores colocadas
Das empresas de grande porte do País, entre as melhores colocadas no ranking de continuidade, estão a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), em primeiro lugar, seguida pela Energisa Tocantins e pela Energisa Paraíba. A distribuidora que mais evoluiu em 2021 foi a Light (RJ), com um avanço de dez posições. Já a que mais regrediu foi a Equatorial MA, que registrou queda de 20 posições em relação a 2020.
 
Compensação
O valor das compensações de continuidade pagas registrou aumento no País, passando de R$634 milhões, em 2020, para R$ 718 milhões em 2021. A quantidade apresentou incremento, de 79,49 milhões para 79,97 milhões. Isso acontece porque quando ocorrem as interrupções de energia além do permitido,  as distribuidoras precisam compensar financeiramente os consumidores.
 
Em apenas um ano, a compensação passou de R$ 66,401 milhões para R$ 94,487 milhões, em Goiás, com a Enel Distribuição. E a quantidade de compensações pagas saltou de 5,953 milhões para 6,738 milhões em 2021.
 
O jornal A Redação entrou em contato com a Enel Distribuição, que se posicionou por meio de nota: 

A Enel Distribuição Goiás ressalta que tem registrado historicamente avanço no ranking da continuidade do serviço divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A melhoria no resultado da empresa no ranking reflete os fortes investimentos realizados desde que a Enel assumiu o controle da distribuidora, em fevereiro de 2017, e a consequente recuperação nos indicadores de qualidade, que apresentaram melhoria histórica.
 
Entre 2017 e 2021, a Enel investiu mais de R$ 4 bilhões na qualidade do fornecimento no Estado, que durante anos, antes da privatização, sofreu com a falta de investimentos. Foram realizados investimentos estruturais importantes para a recuperação do sistema de distribuição de energia, como a construção de 16 novas subestações e ampliação e modernização de outras 100, além de aportes focados na modernização e automação da rede, como a instalação de mais de 8 mil equipamentos telecomandados, que permitem a gestão remota da rede e o restabelecimento mais rápido do serviço em casos de interrupção.
 
Como resultado do volume inédito de investimentos na rede, a média de vezes em que o cliente da distribuidora fica sem energia no ano (FEC) caiu de 25 em 2015 para 8,6 em dezembro de 2021, melhora de 66%, bem abaixo da meta contratual (9,22). Já o tempo médio (DEC) em que o cliente é afetado por ano em Goiás passou de 43,24 horas em 2015 para 18,6 horas, melhora de 57%.  
 
Cabe ressaltar que o Desempenho Global de Continuidade (DGC), indicador utilizado no ranking da Aneel, observa os valores apurados de duração e frequência média das interrupções de energia (DEC e FEC) das distribuidoras em relação aos limites regulatórios estabelecidos pela agência para cada concessão. Como estes limites variam para cada empresa, os resultados se tornam mais desafiadores em algumas concessões, não refletindo no ranking, na mesma proporção, os avanços nos números absolutos dos índices de qualidade. No caso da Enel Goiás, por exemplo, pelo contrato de concessão, o limite regulatório será atendido somente a partir de 2023, ou seja, até lá as melhorias nos índices de qualidade terão pouco ou nenhum reflexo no ranking. A Enel reforça que seguirá comprometida com a melhoria constante da qualidade do fornecimento de energia em Goiás, por meio da modernização da rede elétrica.


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