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Literatura

Academia Goiana de Letras abre o Ano Cultural Lêda Selma

Encontros discutirão o trabalho da acadêmica | 06.04.22 - 19:29 Academia Goiana de Letras abre o Ano Cultural Lêda Selma (Foto: Sandra Gusmão)Jales Naves
 Especial para A Redação
 
Goiânia – A Academia Goiana de Letras realiza nesta quinta-feira (07/04), às 17h, em sua sede, Casa Colemar Natal e Silva, à rua 20 nº 175 – Centro, a solenidade de abertura do Ano Cultural acadêmica Lêda Selma de Alencar. No período e até novembro serão promovidos encontros e reuniões para apresentar e discutir a produção da escritora e mostrar sua trajetória cultural, numa viagem memorial, conforme destaca o presidente Ubirajara Galli.
 
Poetisa, cronista e contista, assinou crônicas no “Diário da Manhã”, ganhou prêmios literários e participou de antologias nacionais e internacionais. Começou no Jornalismo escrevendo crônicas para a “Folha de Goyaz”, de Goiânia.
 
A homenageada
 
A acadêmica Lêda Selma nasceu no dia 15 de agosto de 1950 na cidade de Urandi (BA), filha de Ezy Dantas e de Laurinda Davi de Carvalho. Transferindo residência ainda criança para Goiânia, estudou do curso primário ao magistério no Colégio Santo Agostinho, onde ela e outras alunas fundaram o jornal “Juventude Agostiniana”.
 
Construiu sua vida e sua carreira poética em Goiás. Cursou Letras Vernáculas na Universidade Católica de Goiás (UCG) e pós-graduação em Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Produtora cultural e professora em diversos estabelecimentos de ensino em Goiânia, pertence à União Brasileira de Escritores de Goiás, Associação Goiana de Imprensa e outras entidades culturais.
 
Recebeu da Câmara Municipal de Goiânia e da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, respectivamente, os títulos de ‘Cidadã Goianiense’ e ‘Cidadã Goiana’, pelos serviços prestados ao Estado e à Capital.
 
Publicou as seguintes obras: “Das sendas à travessia”, 1986; “A dor da gente”, 1988; “Fuligens do sonho”, 1990; “Migração das horas”, 1991; “Erro médico: uma ferida social”; 1991; “Pois é, filho”, 1997; “Até Deus duvida”, 2002; “Silencios de viento y mar” (bilíngüe) - em parceria com Lygia de Moura Rassi, 2003; “Hum!... sei não”, 2005; e “À Deriva”, 2005. Tem sete livros de poemas publicados, sendo “Sombras e sobras”, de 2007, o último.
 
Ex-presidente da AGL, em 2020 ela foi premiada com a mais alta comenda cultural de Goiás, o Troféu Jaburu; por causa da pandemia o prêmio, uma escultura da artista Neuza Morais em bronze, só chegou às mãos da escritora em 2021. Segundo o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Carlos Willian Leite, a sua escolha para receber o reconhecimento em 2020 deve-se a um trabalho que vai além de literatura, destacando sua notável atuação “na literatura, tanto na poesia e na prosa, como em relevantes projetos literários, que obtiveram reconhecimento nacional”. Além disso, teve atuação destacada por causa de seu senso “inovador e criativo”, como gestora cultural, “enaltecendo as letras e a cultura de Goiás”.

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