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Thales Jayme atua na defesa de três réus do caso Valério Luiz (Foto: reprodução) Ludymila Siqueira
Goiânia - "Foi uma fatalidade e lamentavelmente não foi possível encerrar este processo e proporcionar um pouco de tranquilidade às famílias de Valério Luiz e também de Maurício Sampaio". A afirmação é do advogado Thales Jayme, responsável pela defesa de três dos cinco réus acusados de matar o cronista esportivo Valério Luiz, assassinado a tiros em julho de 2012. A afirmação de Thales foi durante entrevista exclusiva ao jornal A Redação, na tarde desta terça-feira (14/6). Ele se refere à remarcação do júri popular dos acusados do crime, motivada por um episódio envolvendo um dos jurados, que relatou um mal-estar e não teve condições de continuar no julgamento. Situação definida por Thales como "lamentável".
De acordo com Thales, o jurado, que estava hospedado em um hotel na capital goiana, teria se sentido mal durante a madrugada desta terça-feira (14), quando foi até a casa dele para se medicar. O jurado ainda teria comparecido ao Tribunal durante a manhã e um médico do Fórum atestou, segundo o advogado, que o homem não tinha condições de continuar no julgamento. "Antes mesmo de ter o atestado, o juiz Lourival Machado consultou todas as defesas sobre a continuidade do júri e, da nossa parte, se ele tivesse condições, iríamos dar continuidade no processo. No entanto, não restou outra alternativa", destacou ao AR. Esta é a quarta vez que o júri é remarcado. A nova data prevista foi anunciada hoje: 5 de dezembro. O crime que vitimou o radialista Valério Luiz completa 10 anos no próximo dia 5 de julho.
O advogado Thales Jayme atua na defesa dos réus Djalma Gomes da Silva, que teria ajudado no planejamento do assassinato e também é acusado de atrapalhar as investigações; Urbano Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueiredo para atirar contra o radialista; e o cabo Ademá Figueiredo, que é apontado como autor dos disparos que mataram Valério. "Temos todo o interesse em finalizar este processo", garantiu Thales.
Além dos três que têm Thales Jayme como advogado de defesa, também são réus no processo o empresário Maurício Sampaio, ex-vice-presidente do Atlético-GO, acusado de ser o mandante do crime; e o Marcus Vinícius Pereira Xavier, apontado como um dos articuladores do assassinato do radialista.