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Goiás possui quatro casos confirmados do vírus | 17.07.22 - 09:46
(Foto: Reprodução/Web)
Théo Mariano
Goiânia - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta para que o uso do termo "varíola dos macacos" seja substituído por "monkeypox". Segundo especialistas, a forma mais conhecida de se tratar sobre a doença pode criar uma estigmatização sobre os macacos, que não participam da dinâmica de infecção como animais reservatórios do vírus.
"Para evitar que haja estigma e preconceito contra os indivíduos infectados e maus tratos contra os animais, cientistas da área orientam por denominar a doença no Brasil exclusivamente como 'monkeypox' (mesmo nome do vírus), uma vez que o surto atual não tem relação com primatas", orienta a Fiocruz.
Segundo a vice-diretora de Serviços de Referência, Coleções Biológicas e Ambulatórios do IOC, Maria de Lourdes Oliveira, o termo "monkeypox" também é utilizado na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). "Todo esse movimento tem o intuito de se evitar desvio dos focos de vigilância e má ações contra os animais", explica.
Até o momento, em Goiás, foram confirmados quatro casos de monkeypox, dois em Goiânia e outros dois em Aparecida de Goiânia. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), há ainda seis casos em investigação.