Catherine Moraes
Há uma semana, Geraldo Lázaro e Osmeire Mendonça procuram de forma desesperada o filho que desapareceu em Brasília (DF). O goiano Bruno Mendonça Lotti da Cunha, de 25 anos, é historiador, funcionário do Jornal Correio Braziliense, e falou com os pais pela última vez no sábado (11/8). Foi então que Geraldo foi para Brasília para passar o dia dos pais com o filho mais velho e as duas filhas mais novas. Mas, ao chegar na capital federal, não conseguiu encontrar Bruno. Desde então, a família não tem pistas sobre o paradeiro do jovem.
A informação repassada por todos, pais e amigos, é que Bruno não teria histórico de envolvimento com drogas, problemas mentais ou nada que justificasse o desaparecimento. “O Bruno é um cara muito equilibrado. Aos 17 anos passou na Universidade de Brasília (UNB) e se mudou para lá. Foi estagiário no Correio Braziliense e, quando se formou, em 2010, foi contratado. Ele não falta trabalho e nunca desapareceu assim. Além disso, tinha conseguido uma folga para a colação de grau da irmã e não apareceu”, afirma o pai.
Apesar da famíllia ter registrado a ocorrência de desaparecimento com o último contato tendo sido feito no sábado (11/8), a recente namorada do rapaz disse à polícia que ele desapareceu depois de sair da casa dela, na segunda-feira (13/8), por volta de 14 horas. Na última sexta-feira (17/8), todos compareceram à 2ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal para prestarem depoimento.
Amigos
Bruno mora com dois amigos em um apartamento da 416 Norte, Pedro Ricardo Caixeta, 24 anos, e Vinícius Limongi, 25. Preocupado com o desaparecimento, Vinícius diz ter certeza de que ele não desapareceria de propósito. “Ele tem muitos amigos, está namorando, nunca faltou trabalho, não sabemos o que aconteceu, mas a polícia está sendo muito prestativa. O difícil é que não há uma linha de investigação clara”, completa.
Quem tiver alguma informação sobre Bruno pode entrar em contato com:
Disque Denúncia da Polícia Civil por meio do telefone 197
Ligar no (61) 3348-1900, na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte)
190, da Polícia Militar
Ou mandar e-mail para desaparecidos@sedest.df.gov.br
Historiador Bruno Lotti, de 25 anos, é funcionário do Jornal Correio Braziliense (Foto: Arquivo de família)
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