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CASO GÊMEAS

Ainda em coma induzido, siamesa Valentina tem sedação reduzida aos poucos

Estado de saúde da menina segue grave | 24.01.23 - 22:52 Ainda em coma induzido, siamesa Valentina tem sedação reduzida aos poucos (Foto: Divulgação/Assessoria Zacharias Calil)A Redação

Goiânia
- Valentina Prado, uma das gêmeas que foi separada no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia, já consegue manter o pulso e a pressão sangüínea sem a ajuda de aparelhos ou medicamentos específicos -  traz o boletim divulgado na noite desta terça-feira (24/1). Mas, mesmo com a boa notícia, a informação adicional é que a menina ainda está em estado grave. Por decisão da equipe liderada pelo cirurgião Zacharias Calil, ela segue em coma induzido, mas com a sedação sendo reduzida aos poucos.

Isto porque mais cedo, depois de passar por um eletroencefalograma, a gêmea mostrou melhora parcial das crises convulsivas.  "Hoje foi realizado um procedimento para melhora do padrão pulmonar. Durante o dia ele não teve febre e pode continuar recebendo dieta líquida por sonda, com boa aceitação", traz o documento. 

Já Heloa continua em franca recuperação. Estável ela tem respiração espontânea, sem necessidade de oxigênio. Está sem febre, mas recebendo antibióticos. A dieta já é via oral, com boa tolerância. As duas irmãs seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hecad.

Alta complexidade
As meninas nasceram em Guararema (SP), mas a família se mudou para Morrinhos, no sul de Goiás, para ficar mais próxima da unidade de saúde, uma das poucas no país que realiza o procedimento de separação, considerado de alta complexidade. Elas estavam ligadas pela bacia, configurando um caso de gêmeas isquiópagas, classificado como um dos mais complexos da cirurgia pediátrica. 
 
Desde 2021, Valentina e Eloá passaram por diversos atendimentos, sendo que todo o processo de separação tem três etapas. A primeira foi a colocação dos expansores - espécie de tecido que tem a função de estimular o crescimento da pele -, que aconteceu no ano passado. O segundo passo foi a própria cirurgia, e o último é o pós-operatório, momento muito importante para a recuperação das pacientes. 


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