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RECUPERAÇÃO

Já na enfermaria, Heloá e Valentina brincam e interagem com a equipe

Siamesas ficaram mais de 1 mês na UTI do Hecad | 16.02.23 - 21:14 Já na enfermaria, Heloá e Valentina brincam e interagem com a equipe (Foto: Reprodução Instagram)
 
A Redação

Goiânia
- Já na enfermaria do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), após receberem alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - onde ficaram por mais de um mês, as siamesas separadas em Goiânia, Heloá e Valentina Prado, começaram esta quinta-feira (16/2) muito bem humoradas. Em um vídeo publicado no Instagram do cirurgião Zacharias Calil, as meninas aparecem brincando e interagindo com a equipe. “Agora a Dra. Heloá é quem cuida da equipe. Enquanto isso, Valentina brinca de boneca!”, escreveu o médico na legenda. 

A alta foi divulgada na noite de quarta-feira (15/2), quando as irmãs, que nasceram unidas por parte do tórax e abdômen, dividindo intestinos grosso e delgado, fígado e genitália, foram avaliadas e liberadas para serem transferidas.  Segundo o hospital, elas seguem estáveis, sem antibióticos e em acompanhamento da ferida operatória pela equipe de cirurgia. 

No boletim médico desta quinta-feira (16/2) as informações não mudaram muito. A novidade é que Valentina apresentou uma melhora no padrão neurológico e não possui escapes convulsivos. Além disso, a menina está em retirada progressiva dos anticonvulsivantes. Está com maior aceitação da dieta por via oral, porém ainda mantendo a sonda como alimentação complementar.  Já Heloá segue sem nenhum dispositivo invasivo, aceita bem a dieta via oral e em recuperação da ferida operatória. 
 
Desafios
Responsável pela separação das meninas, realizada no dia 11 de janeiro, e que teve a participação de cerca de 50 profissionais, o médico vem, desde então, mostrando a rotina de Valentina e Heloá Prado dos Santos, entre quadros de melhora e piora. 
 
Mesmo avaliando o procedimento como bem sucedido, o cirurgião esbanjou paciência ao longo das últimas semanas, reforçando sempre que era "natural e esperado" que as irmãs estivessem em estado grave no pós-operatório, devido ao tamanho da intervenção nos corpos das duas. 
 
“Foi uma cirurgia de grande porte, envolvendo várias especialidades. Uma intervenção de tal monta se torna uma verdadeira catástrofe em todo o organismo delas”, reforçou, dias após a realização da cirurgia.


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