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Goiânia - Reginaldo Nunes de Moura, de 43 anos, marido da esteticista Juscelia de Jesus Silva, de 32 anos, confirmou ter sido responsável pela morte da esposa. A informação é da Polícia Civil de Goiás, que prendeu o suspeito na noite desta quarta-feira (22) após a investigação apontar inconsistências na versão apresentada por Reginaldo. A mulher foi encontrada às margens da GO-469 no último domingo (19/2), dentro de um saco plástico, em estado avançado de decomposição.
Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (23/2), o delegado João Paulo Mendes, da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), explicou que Reginaldo foi preso em um hotel onde estava escondido. Junto com ele também foi apreendido um carro, emprestado de um colega, que provavelmente usaria na fuga. Após a prisão, o marido confirmou a autoria do crime e disse que o casal teve um desentendimento com motivação financeira.
“Ele disse que havia vendido um carro e que os dois discutiram sobre a finalidade do dinheiro, se seria usado para quitar uma dívida no banco ou se pagariam outras dívidas. Ele disse que jogou ela no chão e que ela morreu. Confessou também que pegou o carro do irmão dela para transportar o corpo, que havia colocado em um saco e amarrado com uma corda”, acrescentou o delegado.
De acordo com a Polícia Civil, após a morte da esposa, Reginaldo voltou para casa e usou o celular dela para manter contato com a família. As investigações seguem a fim de entender a dinâmica do crime e apurar se a motivação apresentada pelo marido é real.
Versão do marido
Inicialmente, o marido de Juscelia disse à polícia que ela teria saído de casa no dia 14 de fevereiro para uma entrevista de emprego em uma clínica de estética e que não teria retornado para casa. Disse também que o último contato entre os dois teria sido pelo WhatsApp e que ela havia pedido dinheiro para pagar uma corrida de Uber. A investigação apontou, entretanto, que ela não fez nenhuma entrevista e que a corrida por aplicativo não aconteceu.
Corpo encontrado e causa da morte
No domingo, um ciclista que passava pela rodovia sentiu forte odor, encontrou um saco plástico e acionou a Guarda Civil Metropolitana. A GCM constatou que era um corpo e afirmou que o estágio de decomposição era avançado. Ela estava nua e a identificação foi feita pela Polícia Técnico-Científica por meio das digitais dos dedos. O laudo inicial não apontou as causas da morte. Agora, a polícia aguarda o resultado de exames complementares.