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Setor Sul

Construtora afirma que obras não afetam nascentes em área na Avenida 136

Empresa divulgou parecer técnico | 24.02.23 - 15:07 Construtora afirma que obras não afetam nascentes em área na Avenida 136 (Foto: Reprodução)

A Redação

Goiânia -
A construtora responsável pela área situada na Avenida 136, entre as ruas 132 e 148, no Setor Sul, emitiu nesta sexta-feira (24/2) nota de esclarecimento a respeito da preocupação com as nascentes no local. O Grupo IS Marista informou que, segundo a Agência Municipal de Meio Ambiente, AMMA, a área não é considerada como local da nascente do Córrego dos Buritis. "Sim, existe uma nascente, mas esta está a uma distância de mais de 300 metros da área em questão, portanto, fica fora do local adquirido pelo grupo empreendedor”, comunicou a construtora. 
 
O documento também afirma que, no local, não houve desmatamento, pois não havia vegetação nativa na região. “Foram suprimidas 86 árvores que foram autorizadas e que constam do parecer da Agência Municipal de Meio Ambiente, AMMA. São espécies que não pertencem à vegetação nativa e muitas apresentavam risco de queda como mungubas e mangueiras”, diz trecho do documento.
 
A construtora também afirma que doou 3.150 mudas de árvores nativas do cerrado, para reflorestamento de áreas degradadas na capital. Ainda de acordo com a nota, a Amma “informou que a retirada foi autorizada conforme a legislação vigente e laudo de vegetação apresentado e assinatura do Termo de Compensação Ambiental (TCA)”. 
 
O Grupo IS Marista informou ainda que estudo presente em parecer técnico deu respaldo para a obra. “O laudo comprovou que a área sofreu antropização (transformação que o homem produz sobre o meio ambiente), durante 17 anos. Além disso, de 2002 a 2019, um campo de futebol ocupou o local, sem nenhum tipo de vegetação. O fato demonstra que muitas espécies nativas do cerrado foram retiradas, antes mesmo da aquisição do terreno pelo Grupo IS Marista. O laudo de vegetação foi feito pelos engenheiros florestais, Marco Y M Minami e Rodrigo Carlos Batista de Souza da empresa Trilhas Tecnologias Ambientais”, diz a nota.
 
A empresa também prestou esclarecimentos sobre a compra do terreno. “A aquisição da área foi feita através de concorrência pública realizada pelo Governo Federal, em setembro de 2022, em um processo absolutamente dentro da legalidade. O local tem a documentação em dia, incluindo as devidas licenças da Prefeitura de Goiânia e órgãos ambientais. O projeto será desenvolvido e aprovado conforme orientações do uso do solo e plano diretor da cidade.
 
A construtora também divulgou parecer técnico da Amma, que pode ser conferido aqui
 
Manifestação
A Associação Pró Setor Sul (Aprosul) agendou uma manifestação em defesa da preservação da área para esta sexta-feira (24/2) às 18h. O ato tem como objetivo preservar as nascentes; criar no local um espaço público de convivência, mantido como área de preservação; evitar a impermeabilização do solo, inundações e alagamentos; evitar que se torne ainda mais caótico o trânsito da região; melhorar a qualidade de vida para os habitantes da cidade; evitar mortes de pessoas e árvores e do córrego do bosque dos buritis.
 

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