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JUSTIÇA

Dois envolvidos na morte de Ariane Bárbara vão a júri popular em Goiânia

Crime foi registrado em agosto de 2021 | 09.03.23 - 16:19 Dois envolvidos na morte de Ariane Bárbara vão a júri popular em Goiânia (Foto: reprodução )
A Redação

Goiânia - 
Jeferson Cavalcante Rodrigues e Enzo Jacomini Carneiro Matos, conhecida como Freya, serão levados a julgamento pelo 3º Tribunal do Júri de Goiânia, nesta segunda-feira (13/3), a partir das 8h30, no plenário do Fórum Cível. Os dois respondem pela morte de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, registrada em agosto de 2021 na Capital.  A acusação será feita pelo promotor de Justiça Maurício Gonçalves de Camargo.

O crime foi motivado por um teste de pscicopatia, quando uma outra envolvida, Raíssa Nunes Borges, quis testar, com o ato, se era ou não psicopata. Ela deverá ser julgada em outra ocasião, em razão de recurso interposto pela defesa.
 
Crime causou grande comoção social 
De acordo com a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Cláudio Braga Lima, quando respondia pela 24ª Promotoria de Goiânia, o crime ocorreu por volta das 21 horas de 24 de agosto de 2021. Segundo apontado, Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, que tinha 18 anos, foi assassinada mediante violência física e golpes de faca.
 
Segundo o MP-GO, os denunciados agiram de maneira livre e consciente, em comunhão de vontades, por motivo fútil, mediante dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima.
 
Depois do homicídio, ocultaram o cadáver numa zona de mata situada no Setor Jaó. O corpo foi encontrado sete dias depois, após mobilização da família de Ariane. Os três também foram denunciados por corrupção de menor, por terem envolvido uma adolescente na prática do crime.
 
Jovem queria saber se tinha transtorno de personalidade
A denúncia narra que, conforme o inquérito policial, Jeferson, Raíssa e Enzo e a adolescente conheciam Ariane de uma pista pública de skate. Segundo ele, Raíssa decidiu realizar um teste prático a fim de averiguar se possuía transtorno de personalidade comportamental e antissocial (psicopatia), matando uma pessoa friamente e não sentindo remorsos.
 
Jeferson, Enzo e a adolescente decidiram ajudar Raíssa e se reuniram para escolher uma vítima. Ariane foi selecionada por ter porte físico franzino e ser incapaz de oferecer grande resistência. O grupo, então, organizou uma emboscada para a vítima, convidando-a para saírem juntos e tomar um lanche.
 
Foi marcado encontro com a vítima no Parque Lago das Rosas, no Setor Oeste. Assim que chegou ao local, Ariane foi colocada no banco de trás do carro, entre a adolescente e Raíssa. Jeferson passou a dirigir pela cidade e, em determinado momento, colocou para tocar uma música e estalou os dedos, sinais esses previamente pactuados como indicativos do momento em que a execução deveria começar.
 
A vítima foi estrangulada e desmaiou, tendo Enzo participado do estrangulamento. Em seguida, foi esfaqueada pelas jovens. O grupo colocou o corpo no porta-malas do carro, que estava forrado com plástico, e o levou para a área de mata no Setor Jaó, onde foi coberto com terra e pedras. 

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