A Redação
Goiânia - Três alunos da Cia Jovem da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França conseguiram contratos profissionais com companhias de dança na Holanda e na Estônia, e outros nove ganharam bolsas de estudos em tradicionais escolas de ballet da Alemanha, França, Inglaterra e Estados Unidos. As bolsas e contratos são resultado da boa visibilidade dos bailarinos em eventos internacionais recentes.
Contratada pela Dutch National Ballet, na Holanda, Ana Luísa Negrão ficou com o primeiro lugar na categoria Sênior Feminina no Youth America Grand Prix (YAGP), realizado nos Estados Unidos em abril. Já Vitor Augusto Vaz e Nattalia Tieme, que fecharam contratos com a Estonia Company, receberam prêmios internacionais em 2020 e 2019, respectivamente.
Bolsas
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, o resultado mostra o empenho do Governo de Goiás na formação dos jovens goianos. “O Basileu tem formado bailarinas e bailarinos que venceram competições internacionais e que agora vão trabalhar ou estudar em companhias de renome. Não existe futuro sem arte e, com investimento e o trabalho duro dos nossos profissionais e jovens, alcançamos o nível de excelência com reconhecimento mundial”.
Graças ao esforço físico e à qualidade técnica e artística, nove alunos do Basileu ganharam bolsas em escolas de ballet em quatro países. Além da educação formal, as bolsas garantem a eles também hospedagem e alimentação. Lucia Abril Marcucci vai para a Opéra de Paris (França); Manoel Domingos, para o Royal Ballet (Inglaterra); já Luíza Pimenta e Giovana Hellu, para o Ballet Dortmund (Alemanha).
Fecham a lista Antônia Manrique, Yasmin Sabag, Marcus Vinícius Rufino, André Marra e Naylson Guimarães. Os três primeiros ganharam bolsas no Harid Conservatory; os dois últimos vão para San Francisco Ballet School e ABT, respectivamente. Todas as instituições ficam nos Estados Unidos.
Para a coordenadora de dança da Cia Jovem da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, Simone Malta, a conquista dos alunos é uma prova de que em Goiás tem cultura e ensino técnico de qualidade. “A sensação de ver alunos partindo para outros países em busca desse sonho é de alívio e dever cumprido”, diz.