Médico oncologista ganha prêmio humanitário das Filipinas

Princesa visitou a clínica antes da decisão | 14.08.23 - 11:54 Médico oncologista ganha prêmio humanitário das Filipinas

Médico Francisco Humberto e a princesa filipina Maria Amor (Foto: Shirley Pontes)Jales Naves
Especial para A Redação

Goiânia – A We Care for Humanity (WCH), organização internacional de humanitarismo, vai premiar o médico Francisco Humberto de Freitas Azevedo pelo trabalho pioneiro em tratamentos complementares contra o câncer e pelo atendimento humanitário realizados desde 2012, no Brasil. O comunicado foi feito nesta segunda-feira (14/8) e é o resultado da visita que recebeu em sua clínica, em Brasília, da princesa das Filipinas, Maria Torres, conhecida como Maria Amor, pela importante ação social que realiza e que verifica pessoalmente todas as entidades e pessoas indicadas para esse destaque. No seu primeiro prêmio internacional, é o único brasileiro a ter esse reconhecimento do Sultanato de Magindanaw e da WCH, e o Royal Maharlika Awards será entregue oficialmente no dia 7 de outubro deste ano, nas Filipinas.

Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 1973, pós-graduado em Medicina Biomolecular pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) em 1990 e especialista pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) em 1999, o dr. Chico Humberto está em Brasília desde 2005, onde criou e coordena o Instituto de Medicina Biológica e se dedica a uma medicina fundamentada em homeopatia, oligoterapia, magnototerapia e reposição nutricional.

As Filipinas são um país situado no sudeste da Ásia, no Pacífico Oeste, que abrange mais de 7.000 ilhas. A capital, Manila, é conhecida pelo calçadão à beira-mar e por Binondo, um bairro chinês com séculos de existência. Intramuros, uma cidade fortificada da época colonial, é o centro da antiga Manila. Ela abriga a Igreja de Santo Agostinho, uma construção barroca do século XVII, bem como o Forte Santiago, uma cidadela e prisão militar famosa.

Trajetória
Mineiro de Uberlândia, com 78 anos, filho do casal Joaninha Naves e Afrânio Francisco Azevedo, o dr. Chico Humberto sempre foi ativo: dirigiu a União dos Estudantes Secundaristas de Uberlândia, fundou o Diretório Acadêmico Domingues Pimentel de Uchoa, da Faculdade de Medicina da UFU, e foi diretor da União Estadual dos Estudantes, entre 1968 e 1969. Obteve o diploma de médico em 1973.

Optou por fazer Internato e Residência Médica em Cirurgia Clínica, no Serviço de Cirurgia Geral da UniRio, com o catedrático Josias de Freitas, no Hospital Gaffrée Guinle, no Rio de Janeiro, até 1974. Em seguida, especializou-se em Angiologia Clínica, na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, com o professor doutor Luiz Fernando Vieira Duque; e frequentou o Serviço de Cirurgia Vascular do professor doutor Luiz Carlos Mayol, no Hospital da Beneficência Portuguesa. Ao retornar a Uberlândia, tornou-se sócio do Hospital Santa Clara.

O primeiro desafio político foi vencido em 1986 ao se eleger Deputado Federal Constituinte pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), quando apresentou e defendeu na Assembleia Nacional Constituinte uma proposta ousada, que foi bem aceita, mas não conseguiu os votos necessários à sua aprovação – faltaram 29: a criação do Estado do Triângulo, englobando 74 municípios do oeste de Minas Gerais. Como explicou, era uma reivindicação da população, pela importância econômica dessa região e representar uma expectativa de melhores cuidados, da parte do Governo, para com o Triângulo Mineiro. Não abandonou a proposta, aguardando uma nova oportunidade para reapresentá-la. Foi vice-prefeito na gestão de Virgílio Galassi em Uberlândia (1989/1992).

Voltou aos estudos, concluindo a pós-graduação em Medicina pelo convênio da UniRio com a União Social Camiliana (USC); e a especialização em Nutrologia, com prova de títulos, pela Abran, reconhecida pela Associação Médica Brasileira.

Em 2009 foi aprovado em concurso para a Secretaria de Saúde do Distrito Federal e contratado como Clínico Geral, lotado no Pronto Socorro do Hospital Regional da Ceilândia. Tem clínica médica em Brasília, atendendo em média, por ano, 140 pessoas com a doença – atualmente atende graciosamente nove pacientes que não podem pagar pelo tratamento. Responsável pelo Instituto de Medicina Biológica, utiliza terapias biológicas, como a estimulação magnética, a ozônioterapia, a oxigenoterapia, a radiofrequência e outras.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo

62 9.9850 - 6351

Ver todas

Reconhecimento

Médico oncologista ganha prêmio humanitário das Filipinas

Comentários