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Comunicação

Jornalista peruano diz que redes sociais fizeram imprensa se modificar

Profissional passa férias em Goiânia | 21.09.23 - 08:08 Jornalista peruano diz que redes sociais fizeram imprensa se modificar Moisés Roldán em Cuba (2018) (Foto: divulgação)Jales Naves
Especial para A Redação
 
Goiânia – Peruano do distrito de Miraflores, da cidade de Lima, e desde os 20 anos dedicado ao jornalismo, Moisés Ávila Roldán, 48 anos, reconhece que os meios de comunicação têm mudado, em especial devido às redes sociais, que deram uma chacoalhada nessa área. A divulgação de fatos no momento em que acontecem fez com que os veículos se preocupassem mais, a partir daí, com o conteúdo, com a veracidade dos acontecimentos e em oferecer a seus leitores confiança sobre o que estavam noticiando.
 
“Não tínhamos como disputar com a instantaneidade das redes sociais e por isso estamos investindo na credibilidade, mostrando os fatos como realmente aconteceram, dando detalhes e ampliando as informações sobre cada nova notícia”, disse. “Checamos tudo que nos chega, buscamos novas fontes e trabalhamos em equipe, procurando aprofundar a informação e acrescentar para o leitor”, completou. “A nossa vantagem é estar nos locais onde os demais veículos não chegam”.
 
Com 2.400 colaboradores de 100 nacionalidades diferentes e presente em 151 países, a AFP fornece conteúdos em seis idiomas: português, francês, inglês, alemão, espanhol e árabe, em texto, foto, vídeo, animação e áudio.
 
Fronteiras
Graduado em Ciências da Comunicação pela Universidade Federico Villareal, do Peru, em 1997, ele começou na atividade em seu país logo após se formar, trabalhando, por seis anos, em jornais e emissoras de rádio, para depois se especializar na mídia impressa. Ficou sete anos no Chile, quando fez mestrado em Jornalismo na Universidade Católica, 2007-2008, trabalhou na agência de notícias Reuters e depois ingressou na Agência France Presse (AFP), uma das três principais agências de notícias internacionais, e a única europeia, onde permanece.
 
Em 2013 veio para o Brasil, já como correspondente da AFP em Brasília, e ficou três anos; na época, conheceu a fisioterapeuta goianiense Viviane Naves de Alencar, casaram-se e seguiram juntos. Primeiro foram para o Peru, onde ele chefiou o escritório da Agência nesse país e na Bolívia, por três anos; em seguida, para Cuba, ali ficando por três anos; Panamá, dois anos, e atualmente está nos Estados Unidos, em Houston, Texas, há um ano.
 
É sempre chamado para colaborar com as equipes locais quando há episódios que precisam de mais profissionais, como nas tragédias, guerras civis, territórios em conflitos, nas fronteiras de países etc. Nessa condição já esteve em toda a América Central, Colômbia, Chile, etc.
 
De férias na AFP, eles se encontram em Goiânia, visitando os pais de Viviane, Girofal Alencar e Eurípedes Naves Borges.

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