A Redação
Goiânia - O governador Ronaldo Caiado deu declarações a respeito da redução da fila de espera por cirurgias eletivas em Goiás. Além disso, o chefe do executivo goiano comentou, nesta quarta-feira (4/10) sobre o andamento da construção do Hospital Complexo Oncológico de Referência de Goiás (Cora), bem como o fornecimento de energia elétrica pela Equatorial.
De acordo com Caiado, a rede pública de saúde conseguiu reduzir a fila por cirurgias eletivas em 40%. "Até o final do ano chegaremos a mais de 60% de pacientes na fila de espera já operados”, estimou o governador. Só neste ano, entre janeiro e agosto, um mutirão realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) conseguiu agilizar a execução de mais de 5 mil procedimentos cirúrgicos por mês.
A força-tarefa foi uma resposta ao acúmulo de pacientes aguardando procedimentos, que são realizados em 19 unidades hospitalares do Estado. “Nós estamos realizando convênios e pagando hospitais da rede municipal e privada com o intuito de zerar essa fila”, explicou Caiado sobre a parceria firmada com unidades de saúde nos municípios de Catalão, Ceres, Rio Verde e Quirinópolis, por exemplo.
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De acordo com o governo de Goiás, para continuar o trabalho, serão realizadas mais 6,5 mil operações até o fim deste ano. O foco é realizar 2 mil procedimentos em mastologia este mês, dentro da Campanha Outubro Rosa; outras 3 mil cirurgias neurológicas e ortopédicas em novembro; além de 1.500 procedimentos oftalmológicos em dezembro.
Combate ao câncer
Caiado também detalhou o andamento das obras do Cora. Com investimento de R$ 424,7 milhões do Tesouro Estadual, o novo hospital terá área total construída de 44,7 mil metros quadrados. As fundações dos prédios 1, 2 e 3 na ala infantil foram finalizadas. Já o prédio de Transplante de Medula Óssea (TMO) possui a cobertura completa, incluindo calhas, rufos e telhas.
Equatorial
As quedas constantes de energia que se intensificaram nos últimos dias em Goiás também foram abordadas por Caiado. Na semana passada, o governador se reuniu com o presidente da Equatorial para cobrar providências na prestação de serviços. “Os chamei em meu gabinete e disse que exijo que sejam prestadas contas à população. Eu sei que não será resolvido da noite para o dia, mas o que não pode acontecer é a população sofrer prejuízos como está acontecendo”, disse Caiado.
O chefe do Executivo goiano disse ainda que como governador, não tem o poder para destituir, demitir, intervir nos serviços da Equatorial, mas que o Procon Goiás já foi acionado. “A prerrogativa que nós temos é autuá-los e eles serão autuados”, frisou.