Em nota, a entidade afirma que "o segmento automotivo necessita de desenvolvimento técnico e científico constante, diante da acelerada corrida da Indústria 4.0, de presença cada vez mais forte em toda a cadeia. Igualmente, segundo ele, exige aporte de recursos de alta monta, pois conta com equipamentos de última geração, de elevados valores e que carecem de mão de obra qualificada em seu manuseio".
Íntegra do posicionamento da fieg
A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) entende que o setor automobilístico traz consigo forte agregação de valor ao seu produto, inerente a um processo produtivo de caráter transversal. É uma indústria que utiliza grande variedade de componentes, diversificadas tecnologias e uma cadeia produtiva de expressivo valor e tamanho. Com certeza, uma forte atividade propulsora de desenvolvimento diante de desigualdades regionais que ainda persistem no País.
O segmento automotivo necessita de desenvolvimento técnico e científico constante, diante da acelerada corrida da Indústria 4.0, de presença cada vez mais forte em toda a cadeia. Igualmente, exige aporte de recursos de alta monta, pois conta com equipamentos de última geração, de elevados valores e que carecem de mão de obra qualificada em seu manuseio.
De forma geral, além da montagem de veículos, a indústria automobilística irradia desenvolvimento, ao envolver ampla rede, que inclui fornecedores de componentes, fabricantes de peças, empresas de logística, entre outras. Isso cria uma interconexão econômica que beneficia diversas empresas e setores.
Em Goiás, já há algum tempo temos exemplos do potencial da indústria automobilística, que cresceu na esteira de incentivos fiscais, criando polos pujantes a partir de Catalão, com reflexo em toda a Região Sudeste Goiano, assim como em Anápolis, no Daia. A presença em Goiás de fábricas de marcas internacionais, a exemplo da Mitsubishi e Hyundai, fortalece o Estado no mercado automobilístico e em aspecto global do setor produtivo. São indústrias que utilizam tecnologia de ponta e inovação sem limites, o que estimula outros segmentos interconectados, fazendo assim aumentar a produtividade e a competitividade da economia goiana.
Por todo esse potencial, a FIEG reitera a defesa da aprovação na íntegra do Artigo 19 no âmbito da Reforma Tributária (PEC 45), em tramitação no Congresso, e solicita apoio dos deputados federais por Goiás para que votem pela aprovação dessa medida essencial para fomentar investimentos e promover competitividade.
Sandro Mabel