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"Ameaça para o mundo", consideraram | 14.11.23 - 16:55
(Foto: divulgação) Brasília - China, Irã e diversas nações árabes condenaram a declaração de um ministro de Israel de que o país considerava como opção lançar uma bomba nuclear na Faixa de Gaza durante os conflitos. Juntos, os países chamaram a declaração de uma ameaça para o mundo, durante a abertura de uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é estabelecer uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio. Os comentários do Ministro do Patrimônio de Israel, Amihai Eliyahu, ocorreram durante uma entrevista de rádio no domingo (12/11).
Eliyahu mais tarde chamou de "metafóricas" suas observações. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rapidamente desmentiu os comentários e o suspendeu das reuniões do gabinete. Israel não confirmou nem negou sua capacidade nuclear. Acredita-se que o país possua armas nucleares, e um ex-funcionário de seu reator nuclear cumpriu 18 anos de prisão em Israel por vazar detalhes e fotos do suposto programa de arsenal nuclear de Israel para um jornal britânico em 1986.
O vice-embaixador da China na ONU, Geng Shuang, disse que Pequim estava "chocada", chamando as declarações de "extremamente irresponsáveis e perturbadoras" e que deveriam ser universalmente condenadas. Geng disse que a China está pronta para se juntar a outros países "para dar um novo impulso" ao estabelecimento de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio, dizendo que há uma urgência maior devido à situação atual na região, e pediu que Israel faça parte do Tratado de Não-proliferação Nuclear. Fonte: Associated Press. (Agência Estado)