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Aviação

Anac suspende uso no País de modelo da Boeing que teve porta arrancada

Avião teve acidente nos EUA | 08.01.24 - 10:29 Anac suspende uso no País de modelo da Boeing que teve porta arrancada (Foto: reprodução/Alaska Airlines)São Paulo - O incidente com um jato Boeing 737 Max-9 da Alaska Airlines, no sábado (6/1), que perdeu uma parte da fuselagem em pleno voo e forçou o piloto a realizar um pouso de emergência, em Portland, no Oregon, levou a Administração Federal de Aviação (FAA), agência regulatória de aviação americana, a suspender os voos de todas as aeronaves desse modelo nos Estados Unidos. A medida também atingiu o Brasil, onde a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), seguindo a decisão da FAA, ordenou a suspensão das operações com esses modelos.

No País, apenas a Copa Airlines voa com os Boeing 737 Max-9 em suas rotas para o Panamá, com voos diários saindo de São Paulo e do Rio de Janeiro. O site da Copa Airlines informava neste domingo (7/1), por volta das 12h15, que em São Paulo, dos cinco voos previstos para o domingo, três haviam sido cancelados. No Rio de Janeiro, dos dois programados, um partiu com atraso de quase oito horas e o outro voo foi cancelado.

Em nota divulgada no sábado, a companhia aérea informou que "suspendeu temporariamente as operações de 21 aeronaves 737 Max-9, até que sejam submetidas à revisão técnica necessária". A empresa também disse já ter iniciado as inspeções técnicas e que espera que as aeronaves retornem "à programação de voos de forma segura e confiável nas próximas 24 horas". "A equipe da companhia aérea está trabalhando para minimizar o impacto para seus passageiros, embora alguns atrasos e cancelamentos sejam esperados devido a essa situação fora do controle da empresa", afirmou a companhia.

Acomodação ou reembolso
A Anac informou ontem que "acompanha o atendimento aos passageiros da Copa Airlines" no Brasil. De acordo com a agência, as regras em vigor no País determinam que o cancelamento programado de voos precisa ser informado com, no mínimo, 72 horas de antecedência. "O transportador deve oferecer alternativas de reacomodação ou reembolso integral se o cancelamento for informado em prazo inferior a 72 horas", explicou a agência.

Segundo a Anac, ainda, em situações de cancelamento, o passageiro tem direito de escolher entre reacomodação (em outro voo) ou reembolso integral. Em nota, também, o Procon de São Paulo informou que irá notificar todas as companhias aéreas "para orientar e atender os consumidores eventualmente prejudicados com atrasos ou cancelamentos de voos." Segundo a FAA, a agência americana de aviação, as inspeções nos modelos da Boeing demoram de quatro a oito horas por aeronave e a decisão afeta cerca de 171 aviões em operação em todo o mundo.

A família de jatos 737 Max tem apresentado problemas sérios desde 2018, quando dois aviões caíram, matando 346 pessoas, e seus voos ficaram suspensos por 20 meses. Não houve feridos no "incidente" de sexta-feira, mas passageiros do voo da Alaska Airlines descreveram uma "experiência angustiante" durante os 15 minutos que o avião levou para retornar ao aeroporto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

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