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Vianópolis

Empresa é multada por estoque irregular de 1,7 mil quilos de carvão

Mercadoria será doada à OVG | 18.01.24 - 17:53 Empresa é multada por estoque irregular de 1,7 mil quilos de carvão (FOTO: SEMAD)
A Redação

Goiânia- 
A fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) flagrou um estabelecimento comercial em Vianópolis que estocava, de forma irregular, 1.757 quilos carvão vegetal sem documentação, nesta quinta-feira (18/1). A mercadoria, que estava distribuída em 34 pacotes de 15 quilos e 499 pacotes de 2,5 quilos, será toda doada à Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). 
 
O carvão vegetal é obtido a partir da queima ou da carbonização da madeira e, portanto, para estocá-lo, transportá-lo ou comercializá-lo é preciso ter um documento que comprove que a origem do produto é legal - e não resultado de supressão ilegal de vegetação. O nome dele é Documento de Origem Florestal (DOF). 
 
A Semad embargou a atividade de venda de carvão vegetal e apreendeu todos os pacotes (avaliados em quase R$ 5,8 mil). As medidas administrativas lavradas pelos fiscais têm amparo legal no decreto federal 6514/2008. 

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Depois de aplicada a sanção, a Semad convidou o autuado a solicitar uma audiência de autocomposição, procedimento previsto por lei que tem o objetivo de dar ao infrator a possibilidade de fazer acordo e evitar o litígio. Na autocomposição ambiental, ele terá a chance de sanar as pendências administrativas de forma célere desde que se comprometa com ações voltadas para reparação ambiental.  
 
Desdobramento
A operação desta quinta-feira é desdobramento de outra que aconteceu cerca de 24 horas antes. Em São Miguel do Passa Quatro, Semad e Polícia Civil identificaram lenha sem comprovação de origem, usada para produzir carvão. O responsável pela propriedade foi autuado em R$ 18 mil. 
 
A OVG também foi o destino da mercadoria apreendida naquela ocasião: 140 sacas de carvão. “Todos os bens perecíveis, quando apreendidos pela fiscalização por alguma infração ambiental cometida, têm, por lei, a possibilidade de serem doados para instituições não lucrativas ou beneficentes. Isso é muito importante. Para que o bem não se perca, ele é doado para quem mais precisa”, explicou o gerente de Fiscalização Ambiental e Inteligência da Semad, Rodrigo Bastos.


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