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Pesquisa vencedora aborda o Cerrado | 24.01.24 - 08:27
Ricardo Júnior de Assis Fernandes Gonçalves (Foto: acervo pessoal)Jales Naves Especial para A Redação
Goiânia – O professor doutor Ricardo Júnior de Assis Fernandes Gonçalves, coordenador e docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Geografia (PPGEO), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Câmpus Cora Coralina, é um dos três primeiros colocados do “Prêmio Fapeg de Ciência, Tecnologia e Inovação", edição de 2023, etapa estadual do Prêmio Nacional Confap de CT&I – Johanna Döbereiner, na categoria Pesquisador Destaque. A solenidade de entrega está programada para o dia 1º de fevereiro, às 9h, no Centro de Excelência em Empreendedorismo Inovador (Hub Goiás).
O Prêmio Confap, já em sua terceira edição, é uma iniciativa do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), com patrocínio da Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep), e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É concedido a pesquisadores que se destacaram em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados tenham contribuído para a produção de conhecimento e beneficiado direta ou indiretamente o desenvolvimento e o bem-estar das populações brasileiras.
Cerrado
O professor Ricardo Júnior Gonçalves realiza pesquisas que abordam o tema Cerrado a partir de dinâmicas territoriais e implicações ambientais e econômicas de grandes empreendimentos, como a mineração. Em sua trajetória profissional, destaca-se nas atividades de pesquisa, ensino e extensão, atuação na pós-graduação, inserção em redes de pesquisas e atuação em instituições culturais goianas.
A coordenadora do Câmpus Cora Coralina, professora Déborah Magalhães de Barros, destacou que “o prêmio é decorrente da aposta do professor na produção de ciência com seriedade para a reflexão, e também solução, de problemas humanos vivenciados pelos povos do Centro-Oeste brasileiro e para além dele”. Conforme seus colegas, ele “é motivo de orgulho para a UEG”. “O Câmpus Cora Coralina o agradece e o parabeniza por toda dedicação e pelo trabalho sério desenvolvido ao longo dos anos”, afirmaram.
Sua dedicação como pesquisador pode ser evidenciada, ainda, em suas publicações, que totalizam 78 artigos em periódicos; seis livros publicados, sendo um autoral e cinco organizados; e 46 capítulos de livros.
“É uma demonstração de reconhecimento da FAPEG em defesa da ciência em Goiás. Ao premiar cientistas de distintos campos de saber em Goiás, a Fundação não apenas incentiva os pesquisadores, mas fortalece as instituições de ensino e pesquisa, como no meu caso a UEG”, ressaltou.
Prêmio
Em sua terceira edição, o Prêmio Goiano de Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás, homenageia pesquisadores que se destacaram em “pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, com resultados expressivos na produção do conhecimento, beneficiando direta e indiretamente o desenvolvimento e o bem-estar da população do Estado de Goiás e do País”.
A premiação é dividida em categorias: Pesquisador Destaque; Pesquisador Inovador; Profissional de Comunicação e Pesquisador Goiano Destaque em outros estados e no exterior.
O professor Ricardo Júnior Gonçalves é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), do Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis para os Povos do Cerrado (Icebe) e presidente da Sociedade Goiana de História da Agricultura (SGHA). “É um profícuo pesquisador da Geografia de Goiás e do Cerrado, orientador de alunos de mestrado e doutorado na UEG, autor de diversos livros, de dezenas de artigos científicos e co-organizador de três livros da Coleção Goiás +300: “Geografia”, com Eguimar Chaveiro; “Agricultura Familiar e Agronegócio”; e “O desenvolvimento Econômico de Goiás” (os dois, em construção)”, disse o historiador Nilson Jaime, presidente do Icebe.