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Infraestrutura

Goiás terá três novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia

Governo anunciou 100 novos campi no Brasil | 12.03.24 - 15:27 Goiás terá três novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Foto: Luis Fortes/MEC)

A Redação

Goiânia -
 As cidades goianas de Cavalcante, Porangatu e Quirinópolis serão beneficiados pelo programa de expansão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) do Governo Federal. A ação construirá 100 novos campi em todas as 27 Unidades da Federação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou o anúncio em evento nesta terça-feira (12/3), no Palácio do Planalto, em Brasília.
 
Juntos, esses municípios somam mais de 102 mil habitantes. Em Quirinópolis, o novo IF será o primeiro a ser construído na cidade. Nas outras, eles chegam para ampliar a cobertura da região.
 
As três unidades anunciadas nesta terça se somam a outras 28 que já existem em Goiás, distribuídas pelos municípios de Hidrolândia, Ipameri, Catalão, Campos Belos, Posse, Uruaçu, Ceres, Formosa, Águas Lindas de Goiás, Goiás, Valparaíso de Goiás, Luziânia, Inhumas, Anápolis, Iporá, Goiânia (três), Trindade, Senador Canedo, Cristalina, Aparecida de Goiânia, Urutaí, Rio Verde (dois), Morrinhos, Jataí e Itumbiara.
 
Os institutos federais são instituições especializadas na educação profissional e tecnológica, oferecendo também educação básica e superior. Os cursos oferecidos nas unidades são gratuitos. Os institutos têm como obrigatoriedade legal garantir um mínimo de 50% de suas vagas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada — ou seja, junto ao ensino médio.

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R$ 3,9 bilhões
O objetivo da nova expansão da Rede Federal é aumentar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT), com oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. O programa cria 140 mil novas vagas, a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio.
 
Dos R$ 3,9 bilhões em obras a partir de recursos do Novo PAC, R? 2,5 bilhões serão aplicados na criação de novos campi e R? 1,4 bilhão na consolidação de unidades dos IFs já existentes, como a construção de refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos.
 
A construção de novos campi trará impactos positivos para além da educação, com incremento do setor da construção civil e geração de emprego e renda nos municípios beneficiados. As novas escolas, quando estiverem em funcionamento, levarão desenvolvimento local para as cidades contempladas e também em nível regional.
 
Estados e regiões
O Nordeste é a região que receberá o maior número de novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia nesta fase de expansão. Nos nove estados serão construídos 38. O Sudeste, com 27 novos campi, aparece na sequência, seguido da região Sul, com 13; do Norte, com 12; e do Centro-Oeste, com 10.
 
Entre os estados, São Paulo é o que tem mais municípios beneficiados, com 11 cidades sendo atendidas com a construção de 12 IFs (sendo dois na capital do estado). Minas Gerais aparece empatado com a Bahia, com oito unidades. Na sequência, aparecem Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro, com seis; depois Paraná, Rio Grande do Sul e Pará, com cinco IFs.
 
Educação profissional
O programa de expansão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia marca a retomada de investimentos na criação de novas unidades de IFs no Brasil, quase 10 anos após a última expansão estruturada da Rede.
 
Também celebra uma das políticas educacionais mais bem sucedidas no âmbito da educação profissional, que permitiu que a educação pública de qualidade chegasse às localidades mais distantes dos grandes centros e da capital dos estados, tornando-se uma das redes mais capilarizadas na oferta de cursos técnicos, superiores e de pós-graduação.
 
Histórico
Até 2002, o Brasil tinha 140 escolas técnicas. Em dezembro de 2008, o então presidente Lula sancionou a Lei nº 11.892, criando 38 IFs. Nos governos Lula e Dilma, houve a maior expansão da história da Rede Federal — formada pelos IFs; pelos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets); pelas Escolas Técnicas vinculadas às universidades; e pelo Colégio Pedro II.
 
Foram criados 422 campi entre os anos de 2005 e 2016, sendo 214 entre 2005 e 2010, além de 208 entre 2011 e 2016. Nesse período, também foram entregues ou incorporadas à Rede outras 92 unidades.
 
Atualmente, são 682 unidades e mais de 1,5 milhão de matrículas. Com os novos 100 campi, a Rede passará a contar com 782 unidades, sendo 702 IFs.

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