A Redação
Goiânia - O Plano de Mobilidade Urbana de Goiânia (PlanmobGyn), publicado no Diário Oficial do Município na última sexta-feira (12/4), prevê estratégias para incentivo ao uso do transporte coletivo. As propostas foram apresentadas pelo presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Tarcísio Abreu.
Presidente da CMTC, Tarcísio Abreu destacou, durante a coletiva de apresentação do PlanmobGyn, ações como a reformulação de linhas, aquisição de ônibus elétricos e formatos de bilhetagem que facilitam o acesso ao transporte público em Goiânia e Região Metropolitana.
"Estamos trabalhando com o que a população está pedindo hoje. A prioridade da Prefeitura de Goiânia e do prefeito Rogério é cuidar de pessoas, e quando falamos sobre isso, falamos também de investimentos em transporte público. Já temos seis ônibus elétricos em operação, temos mais 200 novos para chegar em 2024 e entregamos novos terminais de ônibus. Todas essas ações fazem parte do Plano de Mobilidade", explicou Tarcísio.
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Entregas
Com investimento de mais de R$ 283 milhões no transporte coletivo metropolitano nos últimos 2 anos, recursos como aquisição de 200 ônibus elétricos, que irão integrar a rede até o final de 2024, foram integrados. O modelo atualmente está em teste, e vai beneficiar sistemas como o BRT, que estará em operação no segundo semestre de 2024.
"Como parte do compromisso com a população, a gestão do prefeito Rogério assumiu o compromisso de entregar o BRT, que é uma obra que iniciou em 2015 e foi atrasada em administrações anteriores. O BRT irá circular a partir do 2º semestre. Serão 50 ônibus, 10 elétricos e 40, convencionais. Veículos de 15 metros, com ar-condicionado, próprios para o BRT, que estão sendo preparados para isso", explicou Tarcísio, ao pontuar que todas as estações estarão prontas até maio.
Linhas
O presidente da CMTC também apresentou resultados iniciais do estudo Origem-Destino, com objetivo de entender os padrões de deslocamento da população e, assim, realizar o devido planejamento do transporte público e da infraestrutura urbana.
"Hoje há 296 linhas. Dentro desse estudo, dessa avaliação que foi feita, percebemos que, nesse primeiro momento, 75 linhas podem ser modificadas de forma imediata", explicou o presidente, ao detalhar que o foco principal da reformulação é otimizar as rotas de transporte público com base na análise detalhada de origens e destinos dos passageiros. "Estamos aprofundando para que a gente possa ter uma noção exata disso. Vamos reduzir o tempo de intervalo entre as viagens, mudar a rota e investir nas linhas”, completou.
Bilhetes
A atual administração criou o Passe Livre do Trabalhador, que permite aos funcionários de empresas cadastradas realizarem até oito viagens diárias no mês inteiro, inclusive em finais de semana e feriados. O Bilhete Único permite que o usuário escolha o melhor trajeto para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem. Já o Cartão Família foi criado para que até seis membros de uma mesma família possam usufruir do transporte coletivo aos finais de semana e feriados, pagando apenas o valor de uma passagem.
“Assim como o Passe Livre do Trabalhador, que permite que o trabalhador faça oito viagens diárias, não só para o trabalho, mas que possa ir à faculdade, levar o filho para a escola. Eu tenho o Cartão Família que facilita o deslocamento para as famílias, paga uma tarifa e andam até seis pessoas. Isso é incentivar uma modalidade de transporte que não é o individual, trabalhar com mobilidade inteligente”, ressalta.
Goiânia é a única capital entre os estados do Brasil com a tarifa de ônibus do transporte coletivo congelada desde 2019, a R$ 4,30, a partir do subsídio mantido pelo governo de Goiás, em parceria com prefeituras da capital e da Região Metropolitana. “Estamos comprometidos em priorizar o desenvolvimento de soluções que valorizem o transporte coletivo como uma opção viável e atrativa para os cidadãos de Goiânia e Região Metropolitana”, reiterou o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu.
