A Redação
Goiânia - Mesmo depois do encerramento da Pecuária Goiânia 2024, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou, nesta segunda-feira (27/5), que vai investigar os responsáveis pelo funcionamento de um estacionamento montado em frente à Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) e que teria funcionado ilegalmente ao longo dos dez dias de evento, entre 16 e 26 de maio.
Segundo o delegado Humberto Teófilo, à frente do caso, um dos investigados será o diretor de licitação da Prefeitura de Goiânia, Sebastião Matias, que teria emitido, para a empresa Danúbio Alves da Costa Perreira, da JD Park, "uma autorização ideologicamente falsa com o intuito de promover a irregularidade do estacionamento".
A suspeita, fortalecida por várias denúncias feitas por visitantes da Pecuária, motivou uma operação, comandada por Teófilo, que ocorreu no último domingo (26/5), quando agentes da PCGO visitaram o local, apreenderam máquinas de cartão de crédito e cerca de R$ 40 mil em espécie.
O documento permitia que a JD Park fechasse três vias nos arredores da Rua 250, no Setor Nova Vila, onde ocorreu a festa agropecuária. De acordo com apurações prévias, o responsável cobrava cerca de R$ 50 por carro - montante que chagaria a cerca de R$ 35 mil por dia de evento e um total de R$ 500 mil no total.
Teófilo informa que um inquérito foi aberto e que os crimes inicialmente investigados são: falsidade ideológica, fraude em licitação e associação criminosa. Segundo ele, toda a documentação reunida será enviada para o 2º Distrito Policial e todos os envolvidos serão investigados.