A Redação
Goiânia - Os goianos Frederico Schmaltz de Rezende Ribeiro e João Vitor Carvalho estão entre os cinco finalistas que irão para Hong Kong, na China, em busca do pentacampeonato na Olimpíada Brasileira de Economia (Obecon), competição nacional que promove a educação financeira entre jovens de todo o Brasil e classifica os melhores talentos para uma etapa mundial. Neste ano, a prova contou com 18 mil inscritos, 45 finalistas durante a fase final e cinco selecionados para a competição global.
Neste grupo, cuja composição foi divulgada no domingo (9/6), estão, além de Frederico e João Vitor, Antonio Lima, Lucas Rivelli e Manuela Buesa. Todos tiveram o conhecimento geral avaliado em uma fase online e fizeram uma prova escrita com questões objetivas e dissertativas, demonstrando a intimidade com temas como Microeconomia, Macroeconomia, Finanças, Economia Comportamental, História Econômica, Atualidades e Negócios.
Na última etapa, receberam um business case feito pela Bain & Company para resolver em grupos. Neste ano, os jovens resolveram dois cases de negócio.
“Um dos cases fazia referência aos 30 anos do Plano Real, propondo a resolução de um problema de uma pequena empresa à luz do plano que estabilizou a economia, enquanto o outro desafio propunha a avaliação de projetos que poderiam trazer maior impacto econômico e social para recuperação do Rio Grande do Sul em função da enchente recente”, diz Gabriel Perera, consultor na Bain & Company, empresa parceira do evento e responsável pela elaboração dos desafios.
Rumo ao penta
A equipe brasileira já acumula quatro vitórias, consagrando o país como o mais premiado do mundo na competição, após o tetracampeonato conquistado ano passado na Grécia.
De acordo com o Presidente da Obecon, Raphael Zimmermann, além da progressão na qualidade técnica que tem levado o Brasil a conquistar excelentes resultados na etapa internacional, a competição também tem evoluído na diversificação dos competidores. “Neste ano, 45% dos inscritos foram mulheres, sendo que neste ano a presença de mulheres na final dobrou. Além disso, 35% dos inscritos foram alunos que estudam ou são egressos de escolas públicas.”