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FUTEBOL

Atlético-GO chama Felipe Melo de 'covarde' por agressão contra assessor

'Antidesportista', disse clube em nota | 16.06.24 - 10:58 Atlético-GO chama Felipe Melo de 'covarde' por agressão contra assessor Com forte empurrão, Felipe Melo jogou ao chão um assessor de imprensa do Atlético-GO. (Foto: Reprodução Twitter)
A Redação

Goiânia
- 'Desumano e antidesportista'. Foi assim que o Atlético-GO julgou a conduta de Felipe Melo durante o confronto do clube contra o Fluminense na noite deste sábado (15/6), quando o time carioca perdeu por 2 a 1, de virada, para a equipe goiana. Durante o jogo no Maracanã, válido pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, o zagueiro, que estava no banco de reservas, se desentendeu com membros da comissão técnica adversária e acabou expulso.

O caso ocorreu logo após o gol da vitória do time rubro-negro, marcado aos 49 minutos do segundo tempo, com Zuleta. Com forte empurrão, Felipe Melo jogou ao chão um assessor de imprensa do Atlético-GO que comemorava o triunfo na beira do campo. O clima já era tenso antes disso, com gritos e xingamentos da torcida contra o técnico Fernando Diniz.

O lateral Guga, também do Fluminense, havia sido punido com o cartão amarelo. Ele deu um tapa em uma câmera da transmissão do jogo ao ser gravado reclamando da arbitragem.

"Na ponta da área técnica, quase na área de entrevistas, houve uma agressão covarde. Apenas isso aconteceu, a agressão de um grande covarde. Uma agressão pelas costas por conta de um "pulinho" no centro do campo é covardia, e foi isso o que aconteceu. Pouco importa as taças que levantou na carreira, vai continuar sendo para sempre desumano e antidesportista. Legitimar a violência é crime!", disse o Dragão em nota.
O Fluminense vive situação complicada na tabela. Com apenas uma vitória em nove rodadas, tem seis pontos, na 17ª colocação, e agora está na zona de rebaixamento. 

Com o resultao deste sábado (15/6) o Atlético-GO deixa o Z-4, pulando para a 13ª posição, com oito. Pela décima rodada do Brasileirão, o Fluminense volta a campo na quarta-feira (19/6) diante do Cruzeiro, no Mineirão, às 21h30 (horário de Brasília). O Atlético-GO, no mesmo dia, recebe o Criciúma às 19h.

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Comentários

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  • 17.06.2024 08:46 João Paulo

    O jogador do Fluminense errou grotescamente por não se controlar, mas também parece que não há regras claras para que assessores de imprensa permaneçam no lugar que lhes compete no contexto do trabalho. Há assessorias de clubes que impõem regras para jornalistas que cobrem jogos de seus clubes. Mas, ao contrário, não se comenta o que compete a um assessor de imprensa fazer. O assessor do Atlético Goianiense estava na frente do banco do Fluminense. Não tinha que estar ali. De início, atrapalhando a visão da comissão técnica do Fluminense. De resto, comemorando gol na frente do banco do Fluminense, o que, evidentemente, soa como provocação, num jogo disputado. Deu uma de desinformado e neutro como se não houvesse em campo um jogo valendo pontos corridos, investimentos financeiros e paixão de torcedor. Vários assessores de imprensa cometem erros também em outros clubes, e não deveriam se eximir de suas responsabilidades e seus limites nas laterais do campo. Muitos fotógrafos de clubes retratam jogadores dos outros clubes de modo negativo, por exemplo. Jogadores sabem muito bem disto. A atitude do jogador do Fluminense, embora precise ser criticada, reflete uma relação já tensa entre atletas e assessores de clubes adversários. Que o assessor do Atlético também não fique dando uma de inocente nessa situação que ele criou. A atenção do jogo de futebol ainda é sobre os atletas, e não sobre jornalistas, e menos ainda sobre assessores de imprensa.

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