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17.06.2024 08:46 João Paulo
O jogador do Fluminense errou grotescamente por não se controlar, mas também parece que não há regras claras para que assessores de imprensa permaneçam no lugar que lhes compete no contexto do trabalho. Há assessorias de clubes que impõem regras para jornalistas que cobrem jogos de seus clubes. Mas, ao contrário, não se comenta o que compete a um assessor de imprensa fazer. O assessor do Atlético Goianiense estava na frente do banco do Fluminense. Não tinha que estar ali. De início, atrapalhando a visão da comissão técnica do Fluminense. De resto, comemorando gol na frente do banco do Fluminense, o que, evidentemente, soa como provocação, num jogo disputado. Deu uma de desinformado e neutro como se não houvesse em campo um jogo valendo pontos corridos, investimentos financeiros e paixão de torcedor. Vários assessores de imprensa cometem erros também em outros clubes, e não deveriam se eximir de suas responsabilidades e seus limites nas laterais do campo. Muitos fotógrafos de clubes retratam jogadores dos outros clubes de modo negativo, por exemplo. Jogadores sabem muito bem disto. A atitude do jogador do Fluminense, embora precise ser criticada, reflete uma relação já tensa entre atletas e assessores de clubes adversários. Que o assessor do Atlético também não fique dando uma de inocente nessa situação que ele criou. A atenção do jogo de futebol ainda é sobre os atletas, e não sobre jornalistas, e menos ainda sobre assessores de imprensa.