A Redação
Goiânia - Acusado de agredir e afogar em uma poça de lama o menino Danilo de Sousa Silva, de 7 anos, em julho de 2020, em Goiânia, o servente de pedreiro Hian Alves de Oliveira foi absolvido pelo crime de homicídio nesta segunda-feia (24/6).
A decisão foi tomada por júri popular que, no entanto,
condenou o homem a dois anos de prisão em regime aberto por denunciação caluniosa após acusar falsamente o padrastro da criança, Reginaldo Lima dos Santos, de cometer o assassinato. A sentença foi emitida pelo juiz Antônio Fernandes de Oliveira, da 4ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos.
Com o desfecho do julgamento, Hian deverá ser solto. "O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade, mas não a autoria do crime de homicídio atribuída ao acusado”, afirmou a decisão para justificar a conclusão do júri.
De acordo com o Ministério Público, a 67ª promotoria do órgão vai recorrer do julgamento, pois entende que “a decisão foi contrária às provas dos autos”.
Relembre
Danilo desapareceu no dia 21 de julho de 2020, no Parque Santa Rita, em Goiânia, e o corpo do garoto foi encontrado no dia 28 do mesmo mês por uma força tarefa.
Hian se encontra preso desde o dia 31 de julho de 2020, mas apenas em março de 2023 o desembargador Leandro Crispim determinou que ele fosse levado à júri popular. Hian confessou durante o curso do processo que matou o menino por ciúmes. Ele era vizinho da família de Danilo e morava com um pastor, mas justificou que o pastor ajudava os familiares do menino e deixava de ajudar a família dele.