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Transporte coletivo

Passageiros cobram abrigos em pontos de ônibus de Aparecida de Goiânia

RMTC diz que segue cronograma de trocas | 12.07.24 - 11:48 Passageiros cobram abrigos em pontos de ônibus de Aparecida de Goiânia Ponto de ônibus sem abrigo em na Avenida V-1, Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução)
Victor Santos

Goiânia -
 A espera pelo transporte coletivo em Aparecida de Goiânia se tornou ainda mais árdua para os moradores de alguns bairros. Há pelo menos três meses, pontos de ônibus do município estão sem nenhum tipo de abrigo, expondo os passageiros às intempéries do tempo. As antigas estruturas de concreto foram removidas para dar lugar a novos modelos metálicos. No entanto, a prometida substituição ainda não se concretizou em muitos locais. Em vez dos abrigos, apenas placas sinalizadoras foram instaladas. 
 
A situação tem gerado revolta entre os passageiros do transporte coletivo, que se sentem desrespeitados diante do cenário. "É um horror. Se não tivermos algum tipo de proteção, como uma sombrinha, ou se não formos para algum comércio próximo, ficamos aqui passando calor. E quando começarem as chuvas, vamos ficar expostos assim também?", questiona uma passageira que mora na Avenida V-1, no Conjunto Residencial Santa Fé, que prefere não ter o nome divulgado.  Ela mora perto de um dos locais que não contam mais com abrigos. 

A reportagem esteve em alguns dos locais denunciados por moradores de Aparecida de Goiânia. Na Rua H-18, no Conjunto Residencial Santa Fé, os pontos dos dois lados da via não têm abrigo. Outro exemplo da falta de abrigo é na Avenida Coemitanga, no Jardim Helvécia.


Pontos na Rua H-18, em Aparecida (Foto: Reprodução)
 

Ponto na Avenida Coemitanga (Foto: Reprodução)
 
"Eu entendo que as estruturas de concreto são perigosas, já que podem cair sobre as pessoas que aguardam o ônibus. Já até vimos casos desse tipo na Grande Goiânia. Os abrigos de concreto, na minha opinião, não tinham nem que terem sido colocados um dia. Mas já que foram, tinham que ter sido substituídos imediatamente por outras estruturas. Deixar o cidadão assim, exposto, sem lugar para se proteger do sol e da chuva, é uma falta de respeito enorme", arremata uma passageira do transporte coletivo que, segundo ela, enfrenta diariamente o calor intenso no ponto sem abrigo. 

Em nota, a Rede metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), responsável pela substituição dos pontos de ônibus, informou que a troca "obedece a um cronograma onde o fluxo de usuários seja maior". Perguntada se há previsão de quando os pontos voltarão a ter abrigo, a RMTC informou que as datas nos 19 municípios onde ocorrem as substituições podem ser alteradas devido a "intercorrências". A empresa ainda informou que a substituição dos pontos começou em janeiro deste ano.

Em fevereiro de 2024, a RMTC divulgou que iria substituir todos os 865 abrigos de concreto da rede de transporte coletivo de Goiânia e da região metropolitana por pontos com estrutura metálica até 2026.  Até maio, 218 novos abrigos foram entregues e outros 390 foram reformados.

Confira a nota da RMTC na íntegra:
A nova gestão dos pontos de parada da RMTC, cujo fluxo de periocidade e quantidade de atendimento dos serviços de implantação de novos abrigos, substituição, remoção, reforma, sinalização, informação, manutenção e conservação, obedece a um cronograma onde o fluxo de usuários seja maior. 
 
Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos  (CMTC)

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