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INVESTIGAÇÕES

Clientes denunciam empresa de decoração de Goiânia por não cumprir contratos

Pelo menos 14 pessoas teriam sido vítimas | 15.07.24 - 11:34 Clientes denunciam empresa de decoração de Goiânia por não cumprir contratos 1° dp da polícia civil de goiânia (Foto: Reprodução)
Victor Santos

Goiânia -
 Uma empresa de decoração com sede no Setor Marista, em Goiânia, é suspeita de aplicar uma série de golpes em clientes. Segundo as denúncias, os responsáveis pela organização Arts Flores teriam recebido os valores dos contratos e encerrado as atividades sem a prestação dos serviços combinados, comunicando, na última semana, sobre o fim dos trabalhos por meio de uma nota no Instagram.
 
Uma das vítimas é a médica veterinária Anna Julia Mendonça das Neves, de 23 anos. Ela e o noivo contrataram a empresa em maio deste ano para montar a decoração de casamento do casal. O evento está marcado para o próximo dia 27 de julho. No entanto, após pagarem à vista a quantia de R$ 17 mil, os dois foram surpreendidos pelo comunicado postado na página da empresa nas redes sociais, que, inclusive, já não pode mais ser localizada na plataforma. "Foi um susto. Eles publicaram sobre o encerramento das atividades agora, faltando menos de 20 dias para o meu casamento. Estou sem chão", conta Anna.
 

Comunicado da empresa nas redes sociais (Foto: Reprodução)
 
O caso de Anna não é isolado. Além dela, que registrou a situação na Polícia Civil, pelo menos outras 14 pessoas teriam sido lesadas. "É um número muito grande de vítimas. Conheço uma cerimonial que contou que outras clientes dela também ficaram no prejuízo. A dona da empresa, que se chama Luciene de Goiás, simplesmente sumiu. Ela não responde mais e nem atende. Por meio de uma nota publicada no Instagram, ela se limitou a dizer que todo e qualquer contato deveria ser feito diretamente com o advogado dela", completa Anna. 
 
Uma outra noiva, que prefere não se identificar, relatou ao jornal A Redação que passou por situação semelhante à de Anna. "Contratei a empresa no dia 28 de abril e pagamos uma entrada de R$ 8 mil. Minha cerimônia será no dia 3 de agosto", conta a vítima, que também diz conhecer outras pessoas que ficaram no prejuízo após contratarem a empresa citada.
 
A reportagem tentou contato com a proprietária da empresa, mas sem sucesso. O espaço está aberto. Por meio de um aplicativo de mensagens, nossa equipe conversou com o advogado Rafael Ribeiro, apontado como responsável pela defesa da empresa denunciada. O profissional, no entanto, informou que não está mais à frente do caso e não responde mais pela empresa Arts Flores. 
 
A reportagem também entrou em contato com a Polícia Civil, que informou que o caso é apurado pelo 1° Distrito Policial de Goiânia, que fica no Setor Central. Há, no entanto, a possibilidade das investigações serem transferidas para a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon). 
 


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