José Abrão
Goiânia – O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sofreu um atentado durante um comício nos EUA no último sábado (13/7). O político, que deve disputar as eleições presidenciais neste ano, foi atingido na orelha por um atirador de 20 anos de idade armado com um fuzil AR-15. O atentado causou reações de repúdio por parte dos líderes políticos de todo o mundo, porém, infelizmente, ataques deste tipo são caso recorrente na última década. Relembre abaixo alguns deles, bem-sucedidos ou não, que aconteram nos últimos anos.
José Eliton (2016)
O então vice-governador de Goiás foi baleado durante uma carreata em Itumbiara em setembro daquele ano e ao todo quatro pessoas foram alvejadas. O evento fazia parte da campanha do candidato a prefeito José Gomes da Rocha, que morreu com os tiros. Um policial militar de 36 anos também morreu e outro civil, um advogado, foi ferido. O atirador também foi morto.
José Eliton (Foto: reprodução)
Marielle Franco (2018)
Em março, a vereadora carioca foi executada a tiros dentro do seu carro por milicianos liderados por Ronnie Lessa, que dispararam de outro carro. O motorista Anderson Gomes também morreu. Após anos de investigações, Lessa afirmou que o crime foi encomendado pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e teria sido motivado por interesses imobiliários no Rio de Janeiro.
Marielle Franco (Foto: reprodução/Mídia Ninja)
Jair Bolsonaro (2018)
Em setembro, na reta final da campanha presidencial, o então candidato Jair Bolsonaro foi esfaqueado em Juiz de Fora (MG) por Adélio Bispo de Oliveira no meio da multidão durante um comício. Apesar da gravidade e de algumas sequelas, o candidato fez rápida recuperação e venceu o pleito daquele ano. Adélio foi detido em flagrante e continua preso.
Jair Bolsonaro (foto: reprodução)
Shinzo Abe (2022)
O ex-primeiro ministro japonês foi morto a tiros no dia 8 de julho daquele ano em Nara, no centro do país. Durante um discurso, o ex-premiê de 67 anos foi baleado duas vezes por Tetsuya Yamagami, de 41 anos. O atirador tinha experiência militar e declarou que o crime foi cometido por razões pessoais envolvendo a ligação de Abe com a Igreja da Unificação.
Shinzo Abe (Foto: reprodução)
Cristina Kirchner (2022)
Em 1º de setembro, o motorista de aplicativo brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, disparou contra a então vice-presidente argentina enquanto ela descia de um carro em Buenos Aires, mas a arma falhou. À imprensa, Montiel disse que o crime foi motivado "pela situação do país" e que não se arrependeu. Um fato peculiar que chamou a atenção foi o assassino ter o sol negro, um símbolo nazista, tatuado no braço. Ele nunca explicou a tatuagem.
Cristina Kirchner (Foto: reprodução)
Volodymyr Zelensky (2024)
O líder ucraniano não chegou a sofrer o atentado propriamente dito, mas veio à público em maio deste ano que dois oficiais da segurança pessoal do presidente foram presos por um suposto envolvimento em uma conspiração para assassinar o mandatário a mando dos russos. A Ucrânia e a Rússia estão em guerra há mais de dois anos e especula-se que Zelensky tenha sofrido outros atentados que não se tornaram conhecimento público.
Volodymyr Zelensky (Foto: reprodução)
Robert Fico (2024)
Também em maio deste ano, o primeiro-ministro da Eslováquia foi alvejado cinco vezes. O responsável pelos disparos foi identificado e preso em flagrante. O premiê de 59 anos passou 15 dias internado e passou por duas cirurgias, mas acabou se recuperando.
Robert Fico (Foto: reprodução)