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Oriente Médio

Governo Lula condena ataque de Israel e assassinato do chefe do Hamas no Irã

"Extrema preocupação", classificou o Itamaraty | 31.07.24 - 17:40 Governo Lula condena ataque de Israel e assassinato do chefe do Hamas no Irã Palácio do Itamaraty, em Brasília (Foto: Arquivo Agência Brasil)São Paulo - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou, nesta quarta-feira (31/7), os ataques que Israel conduziu em Beirute, a capital do Líbano, contra alvos do Hezbollah e a morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã. O Brasil disse acompanhar com extrema preocupação a escalada e fez um apelo à comunidade internacional para conter o agravamento do conflito. "O governo brasileiro condena veementemente o assassinato do chefe do Escritório Político do Hamas, Ismail Haniyeh", afirma o Itamaraty em nota.

O texto segue dizendo que o Brasil repudia "flagrante desrespeito" à integridade territorial do Irã e que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para paz no Oriente Médio. "O Brasil reitera o apelo a todos os atores para que exerçam máxima contenção, de modo a impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, às custas de vidas civis e inocentes", segue o comunicado, apelando à comunidade internacional para promoção do diálogo. Em comunicado separado, o governo afirma que acompanha com "extrema preocupação" a escalada das hostilidades entre Israel e o Hezbollah.

"A continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países." A gestão Lula pediu que as autoridades israelenses e o Hezbollah se abstenham de ações que possam expandir o conflito, que pode trazer "consequências imprevisíveis para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança internacional". Novamente, apela à comunidade internacional para conter o agravamento do conflito pela via diplomática.

Entenda a crise
Um dos líderes mais importantes do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto nesta quarta-feira, 31, quando estava em Teerã com outros membros importantes do chamado "eixo de resistência" do Irã - que inclui o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano e os Houthis no Iêmen - para participar da posse do recém-eleito presidente iraniano. Teerã culpou Israel e prometeu "punição severa". O ataque ameaça aumentar as tensões do Oriente Médio, além de comprometer qualquer perspectiva de avanço nas negociações, já paralisadas, para a guerra encerrar em Gaza e libertar os reféns israelenses. As Forças Armadas de Israel não comentaram o assassinato.

Ontem, as Forças de Defesa de Israel (IDF) lançaram ataques separados aos subúrbios de Beirute, capital do Líbano, em retaliação à ofensiva nas Colinas do Golan que matou 12 crianças no fim de semana. Segundo os militares israelenses, o alvo do ataque foi um comandante do alto escalão do grupo Hezbollah, que Israel acusa de ser o responsável pelas mortes em Golan. O ataque aconteceu pouco antes das 20h (horário local) em Haret Hreik, zona no sul de Beirute que é reduto do grupo.

Imagens mostram prédios danificados e fumaça. "As IDF realizaram um ataque direcionado em Beirute, contra o comandante responsável pelo assassinato de crianças em Majdal Shams e pela morte de vários outros civis israelenses", afirmaram os oficiais israelenses. A Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano informou que o ataque foi realizado com um drone que lançou três foguetes. (Agência Estado)

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