A Redação
Goiânia - Como parte da ampla revitalização que vem sendo desenhada para modernizar o estádio Serra Dourada, em Goiânia, o governador Ronaldo Caiado entrega, nesta quinta-feira (8/8), a reforma da capela ecumênica do local. Após a obra, que custou ao Tesouro Estadual o montante de R$ 500 mil, o espaço, aberto para a comunidade, passa a contar com um jardim vertical, isolamento acústico, climatização e iluminação.
A solenidade ocorre às 15h, quando o chefe do Executivo estadual oficializa a entrega do ambiente localizado ao lado do túnel de entrada das tribunas. As obras na Capela Nossa Senhora das Graças foram iniciadas no final de 2023 e serão finalizadas após a reforma dos 32 banheiros dos setores de arquibancadas e das cadeiras do estádio.
Revitalização
O projeto de revitalização do Serra Dourada vem sendo discutido há tempos. Em maio, uma audiência pública tentou aproximar o projeto da população. “O Serra Dourada faz parte da memória afetiva de muitas famílias goianas. É importante dar voz a essas pessoas”, afirmou, na época, o vice-governador Daniel Vilela, ao apontar a importância de se discutir a concessão que visa transformar o complexo em uma “nova centralidade” da capital goiana.
Modelo de modernização
Após análise minuciosa de estudos apresentados no decorrer de 2023, por três consórcios empresariais, o Governo de Goiás definiu, em fevereiro de 2024, a Progen S.A. como detentora da melhor proposta de reestruturação e modernização do Serra Dourada. A empresa tem no currículo a reforma e revitalização do Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP). A perspectiva é de que o contrato seja assinado até o fim deste ano e as obras têm previsão de início em 2025.
As intervenções propostas incluem a modernização do estádio, a reforma do Ginásio de Esportes Valério Luiz de Oliveira, o “Goiânia Arena”, a construção de um parque poliesportivo, além da execução de obras nas áreas adjacentes. A previsão é de que haja espaço para jogos, atividades esportivas, de lazer, feiras de negócios, além da oferta de inúmeros serviços à população e da instalação de um centro gastronômico. O investimento mínimo previsto é de R$ 250 milhões.