Colandi Carvalho de Oliveira (Foto: Álbum de família)
Jales Naves
Especial para o jornal A Redação
A professora Colandi Carvalho de Oliveira, 79 anos, doutora em Educação pela Universidad de La Empresa (Programa do Mercosul), faleceu nesta segunda-feira, dia 19, em Pirenópolis, GO, cidade em que nasceu e onde seu corpo foi velado e sepultado nesta terça-feira, dia 20.
“Hoje, à hora do ocaso, deu-se o ocaso do sorriso e da grande luz de vida de nossa colega maior: Colandi, que transformou seu holograma”, afirmaram, nas redes sociais, Waldemar De Gregori, Davina Maia e Alberto Ghesti. Conforme disseram, ela encontrou o significado de sua vida no serviço aos demais pela via educacional, “que revestiu com as ferramentas da Cibernética Social, no Brasil, na América Latina, em Moçambique e no planeta inteiro, dado a sua grandeza”.
Graduada em Pedagogia pela Universidade Católica de Goiás (1966) e mestre em Ciência Política e Sociologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1979), lecionou no Centro de Ensino Unificado de Brasília (UniCEUB) e no Centro Universitário Euroamericano (UniEuro). Assessorou o Ministério da Educação e Cultura e o Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, da Universidade de Brasília; e era membro da Academia Internacional de Cibernética Social.
Publicou “Da Dependência à Autocondução” (dissertação de Mestrado) e “Psicologia da Ensinagem; Educação Infantil pelos Três Cérebros” (tese de doutorado); e manteve o “Boletim do Cérebro” por sete edições. Cedeu gratuitamente uma sala onde funcionou, por anos, o escritório da então ABC Social (Associação Brasileira de Cibernética Social, em Brasília. Publicou artigos e fez ótimas resenhas de livros. Foi psicóloga, professora e treinadora em português e espanhol pelo mundo afora. “Mas o que ela ensinou melhor foi a maneira de fazer amigos, de formar rede de amizade em três continentes, semeando e recebendo amor”, afirmaram os amigos.