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Onça-pintada é registrada pela primeira vez em parque de Alto Paraíso

Armadilhas fotográficas captaram imagens | 21.08.24 - 14:39 Onça-pintada é registrada pela primeira vez em parque de Alto Paraíso Omça pintada registrada do Parque Estadual Águas do Paraíso (Foto: Reprodução/Semad)
A Redação

Goiânia -
  Imagens de uma onça-pintada foram registradas pela primeira vez no perímetro do Parque Estadual Águas do Paraíso (Peap), uma das 24 unidades de conservação administradas pelo Governo de Goiás. O vídeo foi produzido com auxílio de armadilhas fotográficas, no último dia 8 de agosto, em uma trilha de uso restrito da equipe do Peap, que fica em Alto Paraíso.  
 
"Embora seja de grande porte e possa pesar mais de 100 kg, a onça-pintada não oferece perigo para os turistas e população do entorno da unidade de conservação", explica Mozart Freitas, servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e coordenador do parque. "A dieta dessas onças é composta principalmente por catetos, capivaras, tamanduás, além de outros animais nativos do Cerrado, e relatos de conflitos diretos com pessoas são praticamente inexistentes".

Veja:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Mozart afirma que a onça-pintada é o maior felídeo das américas e terceiro maior do mundo. Normalmente, a coloração é amarela com pintas (rosetas) pretas, mas ocasionalmente o animal pode nascer totalmente preto, fator genético conhecido como melanismo. "O amarelo é substituído pelo preto, mas suas pintas características ainda estão presentes", diz.
 
Apesar de ser um animal de topo de cadeia (sendo o maior predador onde ocorre), a onça-pintada está ameaçada de extinção e classificada como 'vulnerável’ no Brasil pelo Ministério do Meio Ambiente. "As principais ameaças que a onça-pintada sofre hoje são a perda e fragmentação de seu habitat, atropelamentos e caça por represália", diz o servidor da Semad. 

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Armadilhas fotográficas
O equipamento utilizado para fazer o registro da onça é amplamente usado para pesquisa e monitoramento de animais silvestres (principalmente mamíferos de médio e grande porte).
 
A câmera tem mecanismo de detecção de calor e movimento, e fica instalada em locais onde se espera que os animais passarão. "Quando o equipamento detecta a presença de um animal ele faz um registro (vídeo ou foto) que fica gravado em um cartão de memória. Posteriormente esse cartão é recolhido pelo pesquisador que faz a leitura em um computador ou celular", complementa Mozart.
 
Essas imagens ajudam grupos de pesquisa a definir padrões de movimento e horários de atividade, uso de habitat, entre outros aspectos da rotina de determinadas espécies.
 

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